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Com novos equipamentos, Polícia Científica do Amapá aumenta análise de armas de fogo utilizadas em crimes

Antes, a examinação de um projétil durava cerca de uma semana. Agora o procedimento pode ser feito em dez projéteis e dez cápsulas em apenas um dia.

Por Marcelle Corrêa
26/05/2023 10h13

Equipamentos analisam e relacionam vestígios de armas de fogo

A Polícia Científica do Amapá (PCA-AP) recebeu novos equipamentos que permitem analisar e correlacionar armas de fogo e estojos balísticos, como também são chamadas as cápsulas, encontradas em cenas de crimes. A entrega faz parte das ações do Governo do Estado para aprimoramento dos órgãos da segurança pública e do combate às ações criminosas.

A equipe técnica da PCA-AP participa agora da qualificação promovida pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), que ocorre até esta sexta-feira, 26. Antes, a análise de um projétil durava cerca de uma semana. Com o novo aparato, em apenas um dia poderão ser feitas investigações em dez projéteis e dez estojos de armas.

Os novos equipamentos e a qualificação dos servidores possibilita a inserção do Amapá no Banco Nacional de Perfis Balísticos, de maneira semelhante ao que já acontece com os perfis de DNA, que cruzam informações de vestígios biológicos criminais em todo o país e permitem que crimes cometidos por uma mesma pessoa em diferentes estados sejam solucionados.

“Este é um ganho nacional, pois todo nosso material será catalogado neste banco, e nossos registros podem ajudar a resolução de crimes em outros estados, além que, quando solicitado, também contribui com outros países através da Interpol e a Polícia Federal”, explicou o diretor-geral da Polícia Científica, Marcos Ferreira.

Na prática, toda arma é individualizada pelas marcas que deixa no projétil e na cápsula ao ser acionada. A tecnologia, adquirida por meio de cooperação entre Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp) com o Ministério da Justiça, faz uma espécie de leitura do “DNA” do projétil, possibilitando relacionar diferentes crimes, como roubos e homicídios, cometidos por um mesmo armamento, como revólveres, fuzis e pistolas.

Maior produtividade

A Polícia Científica conta, atualmente, com três microcomparadores balísticos. Eles auxiliam o perito a fazer uma análise manual das características do armamento. O novo maquinário faz com que esses estudos sejam automatizados, dando celeridade ao trabalho.

São dois scanners modernos que analisam balas e estojos, mapeando os objetos, enquanto um computador de alta definição faz as possíveis ligações da arma analisada em outras infrações. Com isso, aumenta a resolutividade aos casos e a celeridade de processos contra os criminosos.

“Essa é uma iniciativa muito positiva para o servidor que está movido, além da sua qualificação, em utilizar o conhecimento agora aliado a uma nova tecnologia, para que possamos atender os nossos 16 municípios mais rapidamente”, disse a perita criminal, Janaína Pereira, que participa pela qualificação da Senasp.

 

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