Com investimentos do Governo do Amapá, Ciclo do Marabaixo 2023 encerra com a derrubada dos mastros e escolha dos festeiros
Foram três meses de celebrações que fortaleceram a tradicional cultura do povo amapaense.
A derrubada dos mastros é um dos momentos mais importantes do festejo
Ao som do toque das caixas e do ecoar dos cantores de ladrões, encerrou, no último fim de semana, o Ciclo do Marabaixo 2023. A celebração final foi marcada pela derrubada dos mastros, no sábado, 10, e domingo, 11, nos barracões do Mestre Pavão, Raimundo Ladislau e do Grupo Azebic, em Macapá.
O tradicional festejo centenário do povo amapaense, que este ano iniciou no dia 28 de abril, contou com apoio e investimento do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e da Fundação Estadual de Políticas de Promoção da igualdade Racial – Fundação Marabaixo, trouxe o tema: “Fé, Tradição e Resistência”.
"O Governo do Estado sabe da importância dessa cultura, por isso tem incentivado, cada vez mais, o povo preto que resiste na favela”, declarou a diretora-presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos.
Central do Marabaixo
Uma das novidades deste ano foi a criação da Central do Marabaixo, um espaço que marcou os primeiros dias do ciclo, criado para valorizar a rica história da cultura marabaixeira e de cada família e dos grupos tradicionais, além de proporcionar o conhecimento de elementos como as bandeiras, murtas e mastro, e a degustação de iguarias típicas dos festejos como a gengibirra.
"O marabaixo é uma tradição centenária, e aqui na favela (atual bairro Santa Rita), os festejos iniciaram com a minha avó Gertrudes, passaram por minha mãe Natalina e hoje, eu e meus irmãos damos continuidade e já temos netos e bisnetos com essa responsabilidade de manter e perpetuar a tradição”, destacou.
"Estamos felizes em pegar a bandeira dos festejos do próximo ano. Daremos o nosso melhor para realizar esse momento de tradição com muita responsabilidade”, garantiu Paola Ramos, neta do pioneiro Pavão.
Yuri Soledade, do barracão Raimundo Ladislau, destacou a importância e felicidade de ter concluído mais um ciclo do Marabaixo.
"Sou a quarta geração do mestre Julião Ramos e junto com a minha família temos a missão de preservar e incentivar essa cultura que carrega a história de um povo. Por isso, somos gratos ao governo do estado por apoiar a cultura amapaense”, celebrou.
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