Comitê Permanente de Valorização do Servidor Público reúne com entidades de militares do Amapá
Plano de carreiras e reajuste salarial foram pautas apresentadas pelos servidores.
O Comitê é coordenado pela Secretaria de Estado de Administração
Nesta sexta-feira, 7, o Comitê Permanente de Valorização do Servidor Público realizou a primeira rodada de diálogo com entidades sindicais ligadas a militares da Polícia Militar (PM) e do Corpo de Bombeiros (CBM). Entre as prioridades apresentadas pelos servidores, estão o reajuste salarial e a realização de curso de formação de oficial.
O Comitê é coordenado pela Secretaria de Estado de Administração (Sead). O secretário adjunto de Gestão de Pessoas da pasta, Michel Fonseca, disse que o Governo está aberto ao diálogo com a categoria, buscando sempre a garantia da valorização do servidor, levando em consideração a situação do estado.
"Nós nos colocamos à disposição da categoria para debater a melhor forma de atender os anseios dos servidores, dentro das possibilidades do governo. Esperamos ao longo das reuniões avançar no debate e nas negociações", afirmou Fonseca.
O comitê abrange todas as categorias de servidores estaduais, tratando de questões específicas de cada uma. Outra pauta apresentada pelos militares foi o Plano de Carreiras e aprimoramento das legislações que amparam a categoria.
"Essa comissão é muito importante em virtude das necessidades das instituições. Se priorizou muito a parte de estruturação física das corporações, aprimoramento dos militares, aquisição de acessórios e materiais. Claro, que podemos melhorar, mas já avançou muito. Por outro lado, nós buscamos uma tabela salarial condizente com o serviço que desempenhamos. Nos últimos oito anos, tivemos uma perda salarial de 45%", afirmou o capitão Diego Pompeu.
Também participaram da reunião representantes da Amapá Previdência (Amprev) e Procuradoria-Geral do Estado (PGE).
"Com o Comitê, vamos ter decisões técnicas assertivas. Antigamente, nos reunimos dentro dos quartéis, de lá saiam propostas que esbarravam em questões técnicas", afirmou major Gilson Pereira, representante da Associação dos Militares do Estado do Amapá.
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