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Amapá reduz em 91% os casos de febre chikungunya. Dengue cai 35%

Investimento em campanhas e as mobilizações ajudaram no combate à proliferação do vetor.

Por Redação
19/08/2016 11h54

As ações educativas e de combate ao mosquito Aedes aegypti, coordenadas pela Sala Estadual de Situação e realizadas desde o fim de 2015, surtiram efeito. Nos últimos oito meses, o Amapá apresentou uma redução significativa no número de casos de dengue e de febre chikungunya, 35% e 91%, respectivamente. Na cidade de Oiapoque, fronteira do Brasil com a Guiana Francesa, a queda nos casos de chikungunya foi ainda maior: 97%.

Os números são da Semana Epidemiológica nº 31, que vai de 3 de janeiro a 6 de agosto de 2016, e foram divulgados pela Coordenadoria de Vigilância e Saúde (CVS), vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Os dados estão disponíveis no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde.

No mesmo período de 2015, o Amapá registrou 1.014 casos de febre chikungunya, enquanto que em 2016, foram 97 notificações, uma queda de 91%. Somente na cidade de Oiapoque foram 932 casos no ano passado e neste ano foram confirmados 34, com queda de 97%. 

 

Dengue

O boletim aponta que em 2015, os casos suspeitos de dengue chegaram a 3.644, enquanto que em 2016 foram registrados 2.403 casos, o que corresponde a uma queda de 35% nas notificações. Duas mortes que podem estar relacionadas com a infecção foram notificadas. Uma foi confirmada e a outra está sob investigação.

Segundo o diretor da Vigilância Ambiental, Emanuel Bentes, o forte investimento em campanhas e as mobilizações coordenadas pela Sala Estadual de Situação, tanto na capital como no interior, ajudaram no combate à proliferação do vetor responsável por transmitir, além da dengue, o zika vírus e a chikungunya.

“É claro que ainda é preciso melhorar a relação entre o cidadão e o meio ambiente. É preciso uma mudança de hábitos e comportamentos que venham a tornar a relação entre ele [homem] e o meio que vive mais saudável. Ações simples como a eliminação de objetos plásticos dos seus quintais, que são usados pela fêmea para o deposito dos ovos, já representaria uma grande mudança”, disse Bentes.

Desde a instalação da Sala de Situação, o número de casos das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti vem apresentado quedas consideráveis. O Governo do Amapá e parceiros realizam mutirões nos bairros para sensibilizar a população quanto aos cuidados que devem ser tomados para evitar a proliferação do mosquito transmissor das doenças. Os arrastões também identificam e eliminam criadouros do Aedes. Campanhas educativas, por meio dos veículos de comunicação, também chamam a atenção para a ameaça que representa o vetor.

 

Campanhas Educativas

Somado às atividades de campo, para a eliminação de criadouros o Governo e parceiros buscam sensibilizar a sociedade de sua responsabilidade em evitar que o mosquito nasça. Campanhas educativas de como evitar a proliferação do vetor estão em veiculação nos canais de comunicação tradicionais e na internet, ensinando o passo a passo da eliminação, bem como divulgando um dos canais de denúncia, o aplicativo de celular Detona Aedes, criado pelo governo para que a população possa comunicar aos órgãos de vigilância onde estão os possíveis focos do mosquito. 

 

10 minutos para o mosquito não nascer

Não custa lembrar que, para evitar o nascimento do mosquito são necessários apenas 10 minutos por semana para que seja feita uma inspeção nos quintais para remover possíveis focos do mosquito. Garrafas, copos, caixa d'água, calhas, todos esses lugares precisam ser limpos e tampados para que a fêmea do mosquito não encontre lugar para pôr os ovos.

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