Gestores quilombolas debatem educação étnico-racial nas salas de aula
O encontro é promovido pelo Núcleo de Educação ético-racial (NEER) da Secretaria de Estado da Educação (Seed) e vai até sexta-feira, 26, de 8 às 12 horas.
As discussões buscam fortalecer a herança cultural e histórica afrodescendente no Estado.
Educação e identidade quilombola nas escolas é tema central do I Encontro Estadual de Gestores Quilombolas do Amapá, que iniciou nesta quinta-feira, 25, no auditório do Conselho Estadual de Educação (CEE/AP). As discussões buscam fortalecer a herança cultural e histórica afrodescendente no Estado.
O encontro é promovido pelo Núcleo de Educação ético-racial (NEER) da Secretaria de Estado da Educação (Seed) e vai até sexta-feira, 26, de 8 às 12 horas.
Outro ponto da pauta é a contribuição para a formação continuada dos gestores de ensino, oferecendo também aos estudantes conhecimento sobre o assunto, além de despertar o respeito pela diversidade.
O estabelecimento de normas para a criação e o funcionamento das instituições de educação no espaço escolar quilombola é outro tema de debate. Uma das preocupações da organização do evento é fazer com que o estudante tenha o entendimento dos caminhos para ingressar no ensino superior.
Ensino quilombola
No Amapá são 28 escolas reconhecidas como quilombolas que, em sua maioria, oferecem a modalidade de ensino fundamental I e II. Para o gerente do Núcleo de Educação ético-racial (NEER), Rodrigo de Oliveira, esses debates geram o fortalecimento da identidade e o avanço coletivo.
“Entendemos que reunir pessoas e compartilhar experiências significa materializar esse avanço em grupo. Com isso, a comunidade quilombola não deve ser, somente, um lugar de origem das pessoas, mas sim um lugar de bem-estar em todas as faixas etárias”, destacou.
Programação
A programação segue com palestras, oficinas e dinâmicas voltadas para experiências de escolas quilombolas, apresentações de projetos, ações voltadas para a comunidade negra amapaense e ações de consolidação da educação escolar afro.
Para a professora doutora da Universidade Federal do Amapá (Unifap), Piedade Videira, a educação enquanto direito tenta atingir as especificidades do ponto de vista de sua constituição histórica, sociológica, cultural, crenças e tradições.
Participaram da abertura do evento Arlete Maria Favacho, coordenadora de educação específica da Seed, Eunice Bezerra de Paula, representante do Conselho Estadual de Educação, Núbia Souza, secretária extraordinária de políticas para o afrodescendentes e a professora Nazaré soares, representante do Serviço Social do Comércio (Sesc).
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