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Governo recebe plano de negócios do Projeto de Carnaval 2017

Planejamento é voltado, principalmente, para o empresariado. Objetivo é incentivar o investimento do setor no carnaval.

Por Redação
26/08/2016 10h20

A economia criativa é a principal vertente do projeto.

Os tambores da floresta anunciam que o espetáculo no meio do mundo vai começar. Esse é o slogan do Plano de Negócios do Projeto de Carnaval 2017, apresentado nesta sexta-feira, 26, ao Governo do Estado do Amapá. No evento que ocorreu no auditório do Sebrae-Ap, a Liga Independente das Escolas de Samba do Amapá (Liesap), mostrou como o carnaval será trabalhado até a data dos desfiles. Também participaram empresários e representantes das escolas de samba. 

O plano é voltado, principalmente, para o empresariado. O objetivo é incentivar o investimento do setor carnavalesco e tirar do governo a maior parte do patrocínio. Atualmente, para realizar a festa, são necessários R$ 5,50 milhões. A expectativa é que todo o valor seja oriundo da iniciativa privada. 

Na última edição do evento, em 2015, o GEA investiu R$ 2,5 milhões para o desfile das escolas de samba. Com as dificuldades financeiras, o Estado ficou impossibilitado de manter o apoio. Para o secretário de Estado da Cultura, Carlos Matias, que na ocasião representava o governador do Amapá, o carnaval precisava dessa reformulação. “Precisávamos profissionalizar o carnaval, transformando-o em um produto que movimente a economia do Estado”, afirmou.

De acordo com Matias, o projeto será avaliado pelo GEA para identificar de que forma podem colaborar. “Vamos realizar um trabalho em conjunto com outras secretarias como de Turismo, para avaliarmos qual poderá ser a nossa contribuição”, afirmou. 

A economia criativa é a principal vertente do projeto. Os coordenadores apostam no setor privado como o maior investidor da festa. “Vamos buscar na iniciativa privada o apoio e tirar do GEA essa carga de patrocinar o evento sozinho”, explicou o presidente da Liesap, Vicente Cruz.

Os organizadores esperam o apoio do governo, mas de uma forma diferente, por meio das ações das secretarias afins como a secretaria de Estado do Turismo (Setur), de Cultura (Secult) e do Trabalho e Empreendedorismo (Sete). Para a secretária de Estado do Turismo, Synthia Lamarão, o carnaval deve ser visto como uma atividade socioeconômica. “O nosso carnaval é um dos maiores do Brasil. É importante essa visão econômica de mercado para gerar empregos e a visibilidade necessária para o crescimento da festa”, explicou. 

Até fevereiro de 2017, data da festa, a Liesap preparou um calendário de eventos para que o carnaval seja trabalhado o ano inteiro, gerando emprego e renda, além de arrecadar recursos para custear a festividade. 

O concurso da corte, festival do samba e enredo, cd do samba e enredo, central do carnaval e o desfile técnico, são os principais do calendário. 

 

Carnaval em Números

De acordo com estudos realizados pela Liesap, utilizando dados da Secult e Setur, na edição de 2015 foram movimentados R$ 17,4 milhões durante o carnaval. O governo investiu R$ 2,5 milhões e as escolas do grupo especial geraram R$ 4,9 milhões. 

Ao todo foram 20 mil brincantes.  Foram 2.500 empregos diretos e 8 mil indiretos gerados. Cada turista gastou em média R$ 1.500, totalizando, R$ 1, 5 milhão de renda na economia local.

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