Governo do Estado abre inscrições para cursos de empreendedorismo para mulheres do Conjunto Macapaba
Interessadas em aulas de corte e costura, trancista, fabricação de biojoias e maquiagem podem se inscrever até o dia 29 de setembro, pela internet.
Cursos para mulheres do Macapaba é uma iniciativa do projeto Afro Mulher
As moradoras do Conjunto Habitacional Macapaba, na Zona Norte de Macapá, poderão participar de diversos cursos voltados para o segmento afro e aproveitar os novos conhecimentos para emprender e garantir uma renda extra. O Governo do Amapá abriu as inscrições nesta terça-feira, 19, para aulas de corte e costura, trancista, fabricação de biojoias e maquiagem, com 20 vagas cada.
A iniciativa é do projeto "Afro Mulher", desenvolvido pela Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Fundação Marabaixo), em parceria com marca de moda afro Zwanga Fashion. Essa é a primeira vez que o projeto será relizado com as mulheres do habitacional. As inscrições podem ser feitas até o dia 29 de setembro, exclusivamente pela internet.
O projeto tem como tema "Empreendedorismo, Inovação e Ancestralidade na Amazônia Amapaense". "Queremos construir caminhos que garantam o direito econômico através do resgate financeiro e da autoestima das mulheres negras das periferias da Amazônia amapaense", ressaltou a estilista e empresária, Rejane Soares, idealizadora da Zwanga.
Lançado no dia 29 de julho, o Afro Mulher, tem como principal objetivo garantir a implantação, efetivação e ampliação das políticas públicas de igualdade racial. A iniciativa passa a integrar o programa Amapá Afro, instituído em âmbito estadual pela Lei 1.519 de 2010.
O programa que prevê ações permanentes para populações negras, quilombolas e tradicionais do Amapá, para garantir a igualdade racial em diferentes setores como: educação, cultura, saúde, habitação, infraestrutura, saneamento básico e diversos outros.
"Essa é a primeira de uma série de ações que irão levar formação e empoderamento para as mulheres, em especial as mulheres negras, como foco na ancestralidade. Nesse primeiro momento será na área urbana de Macapá, mas a proposta é levar até comunidades de outros municípios”, destaca a diretora-presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos.
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