Setembro Amarelo: Governo do Estado e Tribunal de Justiça do Amapá realizam ação de saúde e cidadania em Macapá
Ação no Complexo da Mulher ofereceu diversos serviços gratuitos à população da capital.
A população recebeu apoio de assistência social, psicólogos, médicos psiquiatra e geriatra, além de consultoria jurídica
O Governo do Estado e o Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) promoveram nesta quarta-feira, 27, o evento: “Central de Apoio Emocional”, como parte da programação do Setembro Amarelo, na sede do Complexo da Mulher, em Macapá.
Com objetivo de levar apoio emocional às pessoas que procuraram os serviços de forma presencial ou virtual do balcão da Coordenadoria da Mulher do TJAP, foram oferecidos 180 atendimentos de assistência social, psicólogos, médicos psiquiatra e geriatra, além de consultoria da Defensoria Pública do Amapá (Defenap), com orientação jurídica, segunda via de documentos pessoais e ingresso de ações judiciais.
A secretária de Políticas para Mulheres, Adrianna Ramos, destacou que a ação teve apoio de outras instituições parceiras que proporcionaram celeridade nas demandas da população, especialmente o público feminino.
“A ação foi realizada no Complexo da Mulher para nossas acolhidas e à população em geral, que busca por meio de iniciativas como esta, resolver questões que no dia a dia demandam mais tempo por ocasião dos diversos lugares que precisam procurar. E mais, reúne em um só lugar acesso à Justiça, saúde e segurança pública, dentre outros.”, frisou a secretária.
Proteção à mulher
Uma equipe da Delegacia de Crimes Contra as Mulheres (DCCM) da Polícia Civil também fez o atendimento de registros de ocorrências de violência doméstica, além das orientações feitas pelo Banco de Leite Humano, do Ministério Público, e da transmissão via internet de palestras motivacionais e presenciais.
Uma das mulheres atendidas foi a dona de casa, Eli Cris (nome fictício para preservar o nome), de 29 anos, que veio para o atendimento no Centro de Atendimento à Mulher e à Família (Camuf) através do Tribunal de Justiça. Muito emocionada falou das dificuldades que enfrentou durante o relacionamento de sete anos, mesmo com a medida protetiva dela e da filha, de 5 anos, relatou conviver com medo pelas perseguições do ex-marido.
“Eu me emociono, porque quando a gente está vivendo a violência psicológica ou física a gente não consegue compreender. Morava no interior e nem sabia onde procurar ajuda e sem nenhum recurso financeiro, tudo fica muito mais difícil. Eu acho maravilhoso que o Governo do Estado proporciona este momento para nós e para nossos filhos, foi aqui na Secretaria das Mulheres que consegui esse apoio, porque eles ensinam a gente a compreender, recebi um ótimo acolhimento e através de cursos nos proporciona a ter mais oportunidade na vida”, disse a dona de casa.
Apoio psicológico
Dentre os atendimentos, o psicológico teve grande procura. A psicóloga da SEPM, Hanna Nery, que participou da ação orienta sobre os cuidados com a saúde mental.
“A pessoa que está passando por algum tipo de dificuldade deve buscar ajuda de um profissional para que seja feito o acompanhamento adequado. Na Secretaria das Mulheres existem serviços gratuitos e canais de atendimento, inclusive pode ser feito pela Rede de Atendimento à Mulher (RAM), pelo número (96) 98402-7649 e solicitar a busca ativa da equipe técnica”, disse a profissional.
O jovem David Lacerda, de 18 anos, chegou ao atendimento por indicação do Centro de Referência à Mulher (Cram) de Macapá, muito comovido, estava sem saber o que fazer e graças ao atendimento psicológico e todo acolhimento que recebeu resolveu seguir a vida de outra forma.
“Eu achei muito bom o atendimento daqui, estava até querendo desistir da vida, mas hoje graças a Deus encontrei um motivo para seguir em frente. Acho que as pessoas devem conhecer mais os serviços da Secretaria da Mulher, porque eu ainda não conhecia. Eu saí do Novo Horizonte [bairro de Macapá] para pegar informações sobre problemas familiares, e a psicóloga fez eu ver que existem motivos para querer viver, porque a vida é maravilhosa e desistir não é uma boa escolha”, disse o jovem.
A ação contou ainda com o apoio do Centro de Valorização da Vida (CVV), Associação Brasileira de Alzheimer, Abrigo São José, Secretaria de Assistência, Secretaria de Saúde, Polícia Militar, Bombeiro Militar e da Coordenadoria da Infância e Juventude do TJAP.
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