Cortejo artístico celebra elementos da cultura amapaense na primeira noite da 52ª Expofeira
Programação trouxe uma amostra das atividades culturais que poderão ser apreciadas pelo público nos dez dias de evento.
O cortejo trouxe a cultura do marabaixo, cultura cigana, fanfarra e arte circense
Um cortejo artístico trouxe a cultura, tradição, arte e toda a alegria esperada para a primeira noite da 52ª Expofeira do Amapá. Um coletivo de artistas participou da programação que integrou a abertura oficial do evento na sexta-feira, 29, no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá.
O cortejo apresentou uma amostra das atividades culturais que o público vai encontrar na feira. O evento foi coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult), que trouxe grupos selecionados por meio de edital de seleção e convidados.
"A programação cultural começa pelo grande cortejo com os artistas. Além disso, temos dez palcos com diversas atrações para o público poder ver a diversidade da cultura amapaense", explica o coordenador do Fundo de Cultura da Secult, Mauro Santos.
O cortejo trouxe a cultura do marabaixo, cultura cigana, fanfarra e arte circense. Os artistas passaram pela Rua Vila Operária, na Fazendinha, até a entrada do Parque de Exposições. Para a atriz Suzy Aguiar, da Cia. Teatro Marco Zero, a retomada da Expofeira é um momento marcante e que não poderia deixar de contar com a tradicionalidade do cortejo. Ela trouxe a cultura cigana para marcar o momento, que se tornou histórico.
"É um momento muito bonito, para nós, o povo cigano; a liberdade de estar, agregar e unir nessa retomada da Expofeira é histórica. O cortejo da alegria vem trazer a união da artes cênicas com cultura, trouxemos o Segue o Boi, que é uma cultura do norte, daqui do nosso estado e dialoga com a feira, então estamos aqui ocupando e integrando este momento", reforça a atriz.
Para a artista circense, Ludmilla Barbosa, que trouxe a Tia Biscoito para animar o cortejo, a Expofeira é sinônimo de boas memórias, já que foi nesse espaço que ela começou a se envolver com o circo.
"Foi na Expofeira onde eu comecei a trabalhar nessa área artística, me chamaram e eu vim, na época, então pra mim hoje é um momento de renovação porque nós ficamos tanto tempo sem esse espaço, o artista que ganha o pão de cada dia, de que tá na rua, de que tá trabalhando tem um momento de visibilidade, de mostrar trabalho, de mostrar que aqui no Amapá nós temos artistas e que precisam de mais movimento", conta Ludmilla. 
O cortejo integra a programação cultural da Expofeira do Amapá, que segue até o dia 8 de outubro de forma gratuita para toda a população.
Ela voltou!
Após oito anos, a Expofeira está de volta para fortalecer a economia, o turismo e a cultura do Amapá. São dez dias de programação no Parque de Exposições da Fazendinha, com rodadas de negócios, atrações culturais, gastronomia e muito mais.
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