Palco das Expressões Afro-Amapaenses é a vitrine da cultura negra na 52ª Expofeira
Nesta sexta-feira, 6, a programação foi dos fazedores de cultura do município de Mazagão.
Grupo de batuque do Curiaú se apresenta no Palco Expressões Afro-Amapaense, na 52ª Expofeira
"Aqui é uma grande oportunidade de mostrar o melhor da nossa cultura e essa valorização tem acontecido em outros eventos promovidos e apoiados pelo Governo do Estado", destacou a jovem marabaixeira Marcelle Bruna, do grupo Nossa Senhora Conceição, da comunidade do Curiaú, ao se apresentar no Palco das Expressões Afro-Amapaenses. O espaço faz parte da programação da 52ª Expofeira do Amapá, no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá.
O local é o ponto de referência da cultura afro. Desde a abertura da feira, lá se concentram as apresentações de batuque, marabaixo, capoeira, matriz africana, artistas locais e intervenções poéticas temáticas. As apresentações iniciam sempre às 19h.
O espaço é coordenado pela Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Fundação Marabaixo) e pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult).
De acordo com a presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos, trata-se de um olhar diferenciado do Governo do Estado, organizador do evento, para a cultura afro-amapaense.
"Esse recorte da cultura afro na programação é um grande diferencial na retomada da Expofeira, que também coincidiu com as comemorações dos oitenta anos de criação do Território Federal do Amapá. Não é só um espaço cultural, mas também de ancestralidade e resistência", reforçou a gestora.
Nesta sexta-feira, 6, a programação do Palco das Expressões Afro-Amapaenses contou com os fazedores de cultura do Município de Mazagão, que inclui as comunidades de Mazagão Novo, Mazagão Velho e Carvão.
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