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Novo esquema de vacinação marca campanha deste ano

Ministério da Saúde fez mudanças no esquema da pólio, pneumocócica e do HPV.

Por Redação
01/09/2016 10h29

As doses para as vacinas infantis contra meningite, pneumonia e da pólio foram alteradas e já valem para campanha deste ano.

As Coordenadorias de Imunização realizarão entre os dias 19 e 30 de setembro, a Campanha Nacional de Multivacinação. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) orienta que os municípios sigam os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde (MS).

As doses para as vacinas infantis contra meningite, pneumonia e da pólio foram alteradas e já valem para campanha deste ano. Outra mudança é a terceira dose da vacina contra o HPV que não será necessária.

Este ano, além das crianças menores de cinco anos, também serão alvo da campanha as crianças de nove anos e adolescentes de 10 e menores de 15 anos. Esse grupo tem apresentado maior resistência na hora de se vacinar e muitos pais acreditam que não há necessidade de imunizar os seus filhos nesta faixa etária. No entanto, com a evolução do Calendário Nacional de Vacinação nos últimos anos, muitas vacinas necessitam ter doses de reforço nesta faixa etária ou passaram a ser incluídas no calendário, como é o caso da vacina HPV para as meninas.

 

HPV

A vacina contra o Papiloma Vírus Humana (HPV) foi uma das principais mudanças. As três doses que eram administradas anteriormente não serão mais necessárias. Agora serão apenas duas.  

O esquema com as duas doses, segundo estudos do MS, apresentam uma resposta de anticorpos em meninas saudáveis de 9 a 14 anos não inferior quando comparada com aquelas que receberam três doses.  Apenas para mulheres vivendo com HIV entre de 9 a 26 anos o antigo esquema deve continuar valendo.

 

Pneumocócica

A vacina pneumocócica para bebês teve as doses diminuídas. A partir desse ano ela será administrada em apenas duas doses, aos 2 e 4 meses de vida, seguida do reforço aos 12 meses, podendo ser tomada até aos 4 anos.

Esse mesmo estudo realizado com a vacina constatou que as duas doses e mais a de reforço tem o mesmo efeito que a usada no antigo esquema que eram de três doses mais reforço.

“É fundamental que toda a população alvo compareça aos pontos de vacinação levando a caderneta de vacinação, para que os profissionais de saúde possam avaliar se há alguma vacina que ainda não foi administrada ou se há doses que necessitam ser aplicadas, para completar o esquema vacinal”, explica a chefe da Central de Abastecimento e Distribuição de Imunobiológicos (CADI), Janaina Leite.

 

Esquema da Pólio

O esquema da pólio também mudou. A partir de agora, as crianças recebem as três primeiras doses aos dois, quatro e seis meses de vida, com a vacina inativa poliomielite (VIP) de forma injetável. A vacina oral de reforço continua da mesma forma: aos 15 meses, aos quatro anos e anualmente durante a campanha nacional.   

Haverá mudança da vacina meningocócica C (conjugada), que protege as crianças contra meningite causada pelo meningocócica C. O reforço, que anteriormente era aplicado aos 15 meses, passa a ser aplicado aos 12 meses, preferencialmente, podendo ser feito até os 4 anos. As primeiras doses da meningocócica continuam sendo realizadas aos 3 e 5 meses de vida.

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