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Governo do Amapá participa do lançamento da campanha ‘Brasil sem Misoginia’ do Ministério das Mulheres

A iniciativa nacional pretende combater o ódio, a discriminação e a violência contra mulheres.

Por Alice Palmerim
27/10/2023 08h03

Durante a cerimônia, mais de 100 representantes de instituições e entidades assinaram termos de adesão à campanha

O Governo do Amapá participou, em Brasília-DF, do lançamento da campanha: “Brasil sem Misoginia”, do Ministério das Mulheres. A ação tem objetivo de enfrentar o ódio e todas as formas de violência e discriminação contra as mulheres no país. O evento, na quarta-feira, 25, na Esplanada dos Ministérios, reuniu autoridades e representantes da política da mulher no Brasil.

A proposta da campanha é a mobilização nacional de diversos setores, como governamental, iniciativa privada e Organizações Não Governamentais (ONGs) para o enfrentamento à misoginia no país. A primeira-dama, Janja Lula da Silva, falou que a iniciativa é um marco para o Governo Federal.

“Nós não aguentamos mais a misoginia, principalmente o que é disseminado nas redes sociais. As mulheres precisam ser respeitadas e ocupar seus espaços. É importante chamar a atenção também para a participação dos homens nessa luta pelos direitos, pois assim conseguiremos avançar”, destacou a primeira-dama.

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, disse que o “Brasil sem Misoginia” segue orientações do presidente da república Lula da Silva e que um dos objetivos é a intensificação do combate ao feminicídio.

“A iniciativa tem objetivo construir a igualdade e acabar com a violência contra as mulheres em todo território nacional. É um chamado para as autoridades e toda sociedade sobre a urgência de enfrentar a misoginia e evitar o crime de feminicídio. Não podemos mais aceitar que mulheres continuem sendo mortas, discriminadas e silenciadas. O Brasil sem misoginia é um chamado para um país livre, com respeito e igualdade para as mulheres”, disse a ministra.

De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, cerca de 1,4 mil mulheres foram mortas no Brasil no ano passado pelo único fato de serem mulheres, sendo o maior número registrado desde do ano de 2015.

Representando o Governo do Estado, a secretária de Políticas para Mulheres, Adrianna Ramos, destacou a importância do momento. “Essa união de esforços nacional para combater um mal que devasta a vida de tantas famílias e mulheres é fundamental para a política das mulheres”, frisou a secretária. 

Durante a cerimônia, mais de 100 representantes de instituições e entidades assinaram termos de adesão ao ‘Brasil sem Misoginia” se comprometendo a fazer ações de combate e educativas.

Presente no evento, o ministro dos Transportes, Renan Filho, também se comprometeu com a causa celebrando o termo entre o Ministério das Mulheres e as concessionárias e empresas públicas.

“Essa iniciativa é relevante, porque o Transporte é fundamental para o desenvolvimento do Brasil. Vamos inserir cada vez mais mulheres no mercado de trabalho, pois estamos aqui para demonstrar nosso respeito e defender os direitos iguais das mulheres e não aceitar mais a misoginia”, finalizou o ministro.

Ativismo

A proposta é que a iniciativa privada, instituições governamentais e ONGs trabalhem no âmbito dos 21 Dias de Ativismo, pelo fim da violência contra a mulher, que será realizado a partir de 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, até 10 de dezembro, data em que foi proclamada a Declaração Universal dos Direitos Humanos, objetivando ampliar o espaço de debate com a sociedade.

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