Governo do Amapá reúne Comitê de Mudanças Climáticas para definir ações nos municípios em situação de emergência
Encontro definiu atuações dos agentes públicos para combater as queimadas e dar suporte a população que sofre com a estiagem.
As reuniões do Comitê de Crise de Eventos Hidrológicos e Mudanças Climáticas acontecem semanalmente, na sede da Sema
O Governo do Amapá reuniu o Comitê de Crise de Eventos Hidrológicos e Mudanças Climáticas, nesta quinta-feira, 26, para planejar o andamento das ações de prevenção e combate às consequências da estiagem e queimadas nos municípios de Tartarugalzinho e Amapá.
O comitê, coordenado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), conta com representantes de 19 instituições públicas e tem o objetivo de emitir respostas rápidas e definir atuações imediatas para situações de emergência em todo estado. A força-tarefa terá a duração de 90 dias, contando de 21 de outubro, quando foi instaurado através de decreto emergencial assinado pelo governador Clécio Luís.
Entre as respostas, está a implantação da sala de situação na sede da Sema, para monitoramento em tempo real dos focos de calor e dados meteorológicos com a emissão de um boletim diário. Nos próximos 5 dias, serão produzidos relatórios dos impactos da estiagem e queimadas na saúde e na produção agrícola, com a integração dos dados da base cartográfica do estado.
Outra ação definida é a realização pela Sema e Secretaria do Estado de Comunicação (Secom), de uma abordagem metodológica, por meio de campanhas educativas, para reduzir os níveis de queimadas, combater desinformação e indicar os canais de denúncia para a população, como do Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes), através do número 190.Com suporte da sala de situação e da equipe de geoprocessamento da Sema, serão desenvolvidas pela Universidade do Estado do Amapá (Ueap), pesquisas para ajudar na construção de mapas de cobertura agrícola e áreas queimadas.
Para o coordenador de Estudos e Educação Ambiental e Acervo da Sema, Airá Santana, o Amapá passa agora a atuar efetivamente com ações emergenciais e programadas.
“Estamos hoje alinhando uma agenda de trabalho para este final de outubro e durante todo o mês de novembro para cada vez mais intensificar as ações e políticas que serão entregues para a comunidade afetada, seja para sanar ou atenuar a crise que hoje estamos vivendo no Amapá”, conta o coordenador.
No município de Tartarugalzinho, um dos mais afetados pela estiagem, houve a redução do nível dos rios. Como resposta imediata, a Defesa Civil já está trabalhando na distribuição de água potável por meio de carros pipas e kits de alimentos para a população, por meio das informações coletadas pelo comitê.“Fizemos o levantamento de novas informações juntamente com outros órgãos do comitê na tentativa de levar suporte o mais rápido possível. Tudo isso para que o Governo do Estado tome a decisão política necessária para levar o melhor atendimento para a população”, pontua o sargento Silva Oliveria, da Divisão de Operações da Defesa Civil.
Queimadas
No mês de outubro já são mais de 10 mil focos de incêndio registrados no estado, o que representa o dobro do ano passado. O Corpo de Bombeiros, por meio da operação “Amapá Verde”, segue na linha de frente no combate a queimadas.
“Estamos atuando em conjunto para diminuir os focos de incêndio aqui no Amapá. Desde agosto, já são mais de 400 combates realizados e mais de 100 ações de prevenção realizadas, entre orientações e palestras. Nossa equipe está disposta em todos os municípios do estado para dar suporte a população”, reforça o capitão do Corpo de Bombeiros, Rithely Barbosa.
Encontro estratégico
A reunião teve representantes da Defesa Civil Estadual, Corpo de Bombeiros do Amapá e Batalhão Ambiental. As Secretarias de Estado da Fazenda, Comunicação, Segurança Pública e Povos Indígenas, além do Instituto de Terras do Amapá, a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Estado do Amapá e a Universidade do Estado do Amapá.
Para melhorar a comunicação e articulação entre os membros do comitê de crise, as reuniões vão acontecer semanalmente, na sede da Sema.
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