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1ª Folia Literária Internacional do Amapá promove oficina sobre aprimoramento na habilidades de criação de contos

Escritor baiano Luís Pimentel compartilhou com os 20 participantes sugestões para aperfeiçoar a escrita.

Por Alice Palmerim
29/10/2023 18h23

Foram dois dias de oficina no Parque do Forte, em Macapá

Com 15 anos de trajetória, o escritor baiano Luís Pimentel reuniu apaixonados por literatura no segundo dia da ‘Oficina de conto’, como parte da programação da 1ª Folia Literária Internacional do Amapá, no domingo, 29. O treinamento aconteceu no Barracão das Palavras Mauro Guilherme, no Parque do Forte, às margens do Rio Amazonas, em Macapá.

Durante dois dias, os 20 participantes puderam desenvolver as habilidades da escrita e criação de contos. Todo o curso foi realizado por Luís Pimentel, que possui uma longa trajetória na literatura brasileira e vem estimulando pessoas na arte da escrita há quase duas décadas.

“A ‘Folia’ é um projeto muito bem pensado e bem desenvolvido. Basta ver pela quantidade de público presente em todos os lugares. Isso significa que a adesão por parte da população foi muito boa. As oficinas são iniciativas sempre muito proveitosas em feiras e festivais, porque é nesse momento que os escritores iniciantes têm mais contatos com escritores mais experientes para troca de ideias”, comentou o escritor.

As produções dos participantes serão posteriormente publicadas, com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult). O escritor ainda compartilhou sugestões para quem deseja começar a escrever profissionalmente.  

“Como em qualquer tipo de atividade, escrever requer trabalho, é um ofício, não é brincadeira. Requer investimento pessoal, de disposição e de tempo. O investimento é a leitura: basicamente ler muito, escrever, inventar algo para escrever e reescrever, nunca achar que o que está escrito está bom”, pontuou o escritor.

Um dos participantes foi o estudante Renan Corrêa, de 25 anos, que é maranhense e mora em Macapá há cinco anos e já tem algumas antologias de contos publicados pela editora Oficinas Terrestres.  

“A Bahia é uma grande referência de literatura em prosa para mim. Quando vi que a oficina seria com um baiano expondo, achei bem interessante, especialmente pela possibilidade da troca de ideias com pessoas mais experientes. Também gostei que dividiram os espaços por atrações, porque dá para selecionar por aquilo que a gente tem mais afinidade”, detalhou o estudante.  

1ª Folia Literária Internacional do Amapá

Ao longo de três dias, a 1ª Folia Literária Internacional do Amapá levou incentivo à leitura e programação cultural ao Parque do Forte, às margens do Rio Amazonas, na orla de Macapá. O evento, que reuniu renomados escritores do país e outras partes do mundo, realizou uma vasta programação com palestras, oficinas, apresentações culturais e shows musicais. 

A estrutura da feira, que marca a retomada após 10 anos de festivais que contemplem a literatura amapaense, contou com mais de 20 boxes e 2 barracões, onde foram realizadas várias atividades de expressões artísticas. Além disso, o espaço teve o Corredor Literário, com estandes de livrarias e a Cápsula do Tempo Virtual, do “Amapá 80 Anos”.

A primeira edição homenageou os escritores e poetas Ivo Torres e Alcy Araújo (in memoriam). Foram 54 artistas amapaenses, e 14 artistas de outros estados e países, como São Paulo, Alagoas, Amazonas, Roraima, Maranhão, Bahia, Rio de Janeiro, Pará, Rio Grande do Sul, e Guiana Francesa e Índia.

A feira integra o plano de gestão do Governo do Amapá e é realizada em parceria com as Organizações Culturais da Amazônia (OCA Produções), com o apoio dos senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues, e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-AP).

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