Literatura infantil é tema de oficina criativa na 1ª Folia Literária Internacional do Amapá
Os participantes foram provocados a produzirem suas próprias histórias de literatura infantil no último dia de feira.
Participantes da oficina apresentam suas produções
Apresentando suas primeiras produções literárias, participantes da 1ª Folia Literária Internacional do Amapá tiveram a oportunidade de soltar a criatividade durante a oficina 'Escrita criativa, escrever para crianças', no domingo, 29, último dia da programação promovida pelo Governo do Estado.
A oficina aconteceu no Barracão das Palavras Mauro Guilherme com o objetivo de incentivar os participantes a produzirem histórias para crianças. A professora Raísa Ribeiro, de 37 anos, moradora do bairro Santa Rita foi uma das participantes da oficina.
A partir das suas vivências e memórias da infância, Raísa produziu a história 'Nena e as estrelas', que conta a saga da menina que chegou até as estrelas caindo no Poço do Mato, local bastante conhecido entre os moradores do bairro do Laguinho em Macapá.
“Ela caiu no buraco e chegou no espaço, depois de ser lançada de um pé de açaí mágico; A expressão 'hum, tá da estrela!' é algo que na minha família ainda é muito comum entre meus tios e tias. Para escrever a história, eu busquei me apropriar desses elementos que eu tive contato. O professor deu a oportunidade de enviarmos para ele o texto por e-mail para correções, sugestões, e, como foi aprovado pelos meus colegas, acho que é viável a publicação", contou Raísa.
A atriz Jéssica Thaís Lima de 26, disse que fez a oficina com intuito de melhorar seus textos, que vêm se arriscando a escrever para a dramaturgia. Ela participou de formações curtas em um festival de poesia que aconteceu esse ano em Macapá, onde concorreu em uma disputa literária com uma poesia de sua autoria e venceu em 3º lugar. A vitória a motivou a aperfeiçoar a técnica da escrita e agora quer dar vida a novos personagens em sua jornada."Parece que quando a gente ganha alguma coisa, quando alguém confia no nosso trabalho, a gente acha que a gente pode fazer. E aí coincidiu de ter várias oficinas nesse sentido de escrita, de literatura, agora esse mês. Estou me inscrevendo em tudo que eu posso para desenvolver mais ainda a minha escrita", enfatizou a atriz.
O arquiteto Vinícius Santos, de 25 anos, nunca escreveu uma poesia e nada que tenha relação com a literatura, mas decidiu dar asas à imaginação esse ano. Comentou que aproveitou a Folia Literária para se arriscar nesse universo. A oficina, segundo ele, o estimulou a escrever e tem história boa vindo por aí.
"Tivemos uma atividade que propõe que a gente produza um texto, e de primeiro momento, sinceramente eu não estava conseguindo produzir. Só que eu não consegui de primeira, mas até que hoje deu uma inspiração e eu saí produzindo, rabiscando algumas coisas. Então está nascendo alguma coisa", adiantou o arquiteto.
1ª Folia Literária Internacional do AmapáEssa é a primeira programação voltada para a valorização da literatura, do livro e da leitura em 10 anos no Amapá. A feira integra o plano de gestão do Governo do Amapá, que foi realizada em parceria com as Organizações Culturais da Amazônia (OCA Produções), com o apoio dos senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues, e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-AP).
A primeira edição homenageou os escritores e poetas Ivo Torres e Alcy Araújo (in memoriam). Foram 54 artistas amapaenses, e 14 artistas de outros estados e países, como São Paulo, Alagoas, Amazonas, Roraima, Maranhão, Bahia, Rio de Janeiro, Pará, Rio Grande do Sul, e Guiana Francesa e Índia.
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