Força Integrada do Amapá desarticula grupo criminoso que negociava drogas pela internet se passando por ONG de animais
Operação Disfarce, deflagrada nesta terça-feira, 31, cumpriu mandados de busca e apreensão na Zona Norte de Macapá.
Grupo negociava drogas em aplicativo de mensagem que remetia doação de animais
Como parte do planejamento estratégico de combate à criminalidade do Governo do Estado, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (Ficco) cumpriu, nesta terça-feira, 31, cinco mandados de busca e apreensão na Zona Norte de Macapá, para desarticular um grupo criminoso que negociava drogas pela internet se passando por uma ONG de proteção e doação de animais.
A ação, nos bairros Infraero, Açaí, Novo Horizonte e Parque dos Buritis, faz parte da Operação Disfarce, um desdobramento da Operação One Hundred, deflagrada em junho deste ano, quando duas pessoas foram presas pelas forças policiais do estado.
Investigações
Após análise do material apreendido na Operação One Hundred, as equipes de inteligência da Força Integrada identificaram um aplicativo de mensagens, supostamente ligado a criminosos especializados na comercialização de entorpecentes no estado.
Os investigados atuavam utilizando um grupo nas redes sociais que aparentava ser relacionado a doação de animais domésticos, mas de acordo com as investigações, os policiais verificaram que, na verdade, o objetivo era o tráfico de drogas.
Segundo o delegado Carlos Lamoglia, o grupo virtual reunia pessoas entre 20 a 30 anos, que apesar de ser denominado, “Canil – Doação”, todas as conversas estavam relacionadas a negociações para oferta e compra de entorpecentes.“As mensagens denotavam sobre preço de drogas, horário em que os entorpecentes estariam disponíveis para comercialização e a qualidade do produto. Essa incompatibilidade entre o nome do grupo e o real teor das conversas gerou o nome da operação, por ser uma forma de disfarçar a venda do material ilícito", explicou.
O delegado também destacou que as pessoas abordadas na operação desta terça-feira podem responder pelos crimes de tráfico de drogas e por integrar organização criminosa. Caso condenados, as penas podem chegar a 23 anos de reclusão, mais pagamento de multa.
Força integrada
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá é coordenada pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e conta com as polícias Militar (PM), Civil (PC), Penal, Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF).
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