Governo do Amapá define segurança nos dias das provas do Enem com mais de 600 agentes e monitoramento eletrônico

Uma central de comando também foi montada para estar de prontidão e resolver qualquer problema nos dias do exame

O Governo do Amapá garantiu mais de 600 agentes de segurança pública para atuarem na Operação Enem 2023, com o objetivo de dar apoio, segurança e tranquilidade aos inscritos e outros profissionais que trabalham na aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no estado, que acontecem neste domingo, 5 e no dia 12 de novembro. 

Segundo a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a principal novidade deste ano, é o apoio das empresas de monitoramento eletrônico que prestam serviço nas escolas da rede pública de ensino estadual e municipal do Amapá. 

"Mais uma vez, a exemplo da Expofeira, estaremos usando a tecnologia a favor da segurança e do bom andamento das provas do Enem em nosso estado", informou José Neto, secretário de Segurança.

Efetivos

Policiais militares e bombeiros atuarão com patrulhamento ostensivo, preventivo e atendimentos de urgência médica-hospitalar.

A Polícia Militar (PM) empregará 560 servidores nos dois dias de operação, com 11 viaturas para patrulhamento no entorno dos locais das provas.

A Polícia Civil (PC) estará com os plantões reforçados nas delegacias, com 61 policiais trabalhando nos dias de aplicação das provas nos municípios, desenvolvendo ações de inteligência e de polícia judiciária, objetivando prevenir e reprimir fraudes na realização do certame.

Já o Corpo de Bombeiros (CBM) estará com 7 viaturas em pontos estratégicos para atendimentos e salvamentos, com 7 militares exclusivos para a operação, neste domingo, 5.

"Este ano estamos também com nossos militares fazendo a prova do Enem. São 226 bombeiros que irão fazer o certame como concurso para cabos e sargentos, sendo 100 vagas para cabos e 50 para sargentos" lembrou coronel Alexandre Veríssimo, comandante do CBM.

Comando e controle

Uma espécie de central de monitoramento funcionará no Centro Integrado de Defesa Social (Ciodes) onde instituições públicas e privadas trabalharão para garantir a tranquilidade, o deslocamento e o atendimento de urgência a alunos e profissionais que estarão na aplicação do Enem.

"O Centro Integrado de Comando e Controle (CICCE), que fica nas dependências do Ciodes, será como um gabinete de crise. Qualquer situação, esse gabinete vai estar de prontidão para resolver. É um trabalho integrado, com o objetivo único de garantir que, qualquer percalço na realização do Enem, sejam resolvidas da forma mais rápida possível", explicou o tenente-coronel Fabiano Rodrigues, coordenador adjunto do Ciodes.

Integram o Centro de Comando e Controle/Ciodes representantes da Sejusp, das polícias Militar, Civil, Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF), Corpo de Bombeiros, Grupo Equatorial, Correios, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), entre outras instituições.

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