Servidores que atendem vítimas de violência doméstica recebem capacitação sobre como prevenir infecções sexualmente transmissíveis
A proposta é formar multiplicadores para atuar no combate a Aids, sífilis e hepatites virais.
O evento é coordenado pela Superintendência de Vigilância em Saúde
O Governo do Amapá reúne servidores de 14 municípios que atuam diretamente com mulheres vítimas de violência doméstica para uma capacitação sobre como prevenir infecções sexualmente transmissíveis. Ao longo de dois dias, a iniciativa tem como proposta formar multiplicadores no combate à Aids, sífilis e hepatites virais.
O evento segue até esta terça-feira, 14, é coordenado pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) e tem como público-alvo servidores do Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram), do Núcleo de Acolhimento às mulheres Amapaenses LGBTQIA + e do Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Camuf).
Todos esses locais atuam na proteção da população feminina e são vinculados à Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres. A superintendente da SVS, Cláudia Monteiro, informou que a oficina conta com uma série de atividades junto ao público atendido pelos centros.
“Temos muitas propostas práticas para a prevenção e esse trabalho integrado nos viabiliza a formação de multiplicadores para fortalecer as políticas públicas nos municípios”, concluiu Claudia.
Entre os temas abordados estão, as práticas de sexo seguro, com enfoque na ampliação do acesso aos insumos de prevenção (preservativos internos, externos e gel lubrificante); a oferta do diagnóstico para HIV, sífilis e hepatites virais, com treinamento de testagem rápida, e abordagem de aconselhamento com os usuários dos serviços.
“É muito bom poder contribuir para que seja implantando mais um atendimento de saúde ofertado à população, em especial ao público da Secretaria das Mulheres. A Metodologia da oficina é baseada em dinâmicas e vivências de grupos com enfoque no lúdico”, enfatiza a gerente do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da SVS, Anna Byatriz.
A capacitação segue recomendações do Ministério da Saúde em treinar os participantes para a realização do teste rápido de doenças como sífilis.
“É indispensável esta capacitação para que os servidores estejam aptos a atender a diversidade das populações em vulnerabilidade social, já que esta estratégia, associada às ações educativas de prevenção, compõem a mandala da prevenção combinada que inclui também outras ações”, contou a especialista em educação sexual da SVS, Vencelau Pantoja.
Para a enfermeira do Camuf Maria Santana, os temas abordados representam uma forma de contribuir para o alcance das políticas públicas voltadas às pessoas em vulnerabilidade social.
“Ajuda a prevenir novas infecções; promover a qualidade de vida das pessoas afetadas; reduzir o preconceito o discriminação e os demais impactos sociais negativos de algumas doenças. Tudo isso em consonância com os princípios do SUS”, comentou Girlene.
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