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'Queremos mostrar que nossa religião também é cultura', conta promotor de eventos durante 28º Encontro dos Tambores 

Saulo Nascimento é praticante de candomblé e acredita que o evento ajuda a diminuir o preconceito contra as religiões de matriz africana. 

Por Rafaela Bittencourt
20/11/2023 15h00

Ao todo, 40 casas de religiões africanas compõem a programação deste ano do Encontro dos Tambores

Para o promotor de vendas Saulo Nascimento, de 31 anos, ao apresentar para a população a beleza das religiões de matriz africana, o 28º Encontro dos Tambores ajuda a diminuir o preconceito contra essas crenças. Saulo é praticante de candomblé e acompanha a programação, que segue até domingo, 26, no Centro de Cultura Negra Raimunda Ramos, com apoio do Governo do Amapá. 

"No mundo que a gente está vivendo hoje, com tanto preconceito contra a nossa religião, queremos mostrar que nossa religião é cultura, aprendizado, ajuda, caridade. Ela acolhe quem não conhece e quem já conhece", reforçou o promotor de vendas, acompanhado da filha, Maria Cleonice, de três anos. 

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DO 28º ENCONTRO DOS TAMBORES

Cada conta no colar da professora Socorro Assunção, de 54 anos, representa um orixá que está com ela. De religião de matriz africana, é na umbanda e no candomblé que ela deposita sua fé. Para ela, o Encontro dos Tambores é um momento de mostrar o que são as manifestações religiosas africanas. Em uma grande roda com cânticos e danças, os pés tocaram o chão e a crença tomou conta em uma reunião que renovou as forças, como conta Socorro.

"Para mim, é a coisa mais linda e maravilhosa, nós aceitamos e queremos esses encontros, são forças e luzes que só nos protegem e nos amparam para seguirmos em frente contra tudo e todos. Eu me sinto vigorosa, porque a gente sempre tem que buscar o bem e é isso que eu levo com a minha religião, com as minhas matas, é isso que eu busco", conta.

O 28º Encontro dos Tambores é uma realização da União dos Negros do Amapá (UNA) com Instituto Cultural Língua Solta e Grêmio Recreativo Piratas Estilizados. O evento traz programações culturais, debates sobre igualdade racial, shows artísticos, empreendedorismo, arte, entre outras atrações que reforçam o protagonismo das comunidades negras do Amapá.

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