Setrap é autorizada a retomar obra de pavimentação na Rodovia AP-070
Autorização foi feita pelo Iphan após licenciamento das jazidas localizadas no entorno da rodovia.
A obra de construção e pavimentação da Rodovia AP-070 faz parte do Plano Rodoviário Estadual.
A Secretaria de Estado de Transportes (Setrap) está autorizada a retomar as obras de pavimentação da Rodovia AP-070. Nesta sexta-feira, 9, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) concedeu a anuência da área de aproximadamente de 38 quilômetros, localizada na região do Pacuí.
Segundo o titular da Setrap, Jorge Amanajás, a Secretaria dependia do licenciamento de nove jazidas de argila e outros diferentes tipos de solo, localizadas no entorno da rodovia, para dar prosseguimento a obra de pavimentação. Nestes locais estavam sendo realizadas atividades de arqueologia preventiva pelo Instituto. Essas jazidas são usadas no processo de construção da rodovia.
“Essa autorização era necessária para fazermos esse trabalho como também a manutenção das pontes do Corre Água e a Ponte do Garimpo, localizada na rodovia AP-110. Agora vamos nos programar para dar continuidade as duas ações”, declarou.
A Setrap também seguirá uma recomendação do Iphan que requer que as frentes de trabalho respeitem distância especificada em dois trechos: nos sítios arqueológicos do Cantazal e Santa Luzia do Pacuí.
O primeiro trecho de 24,5 quilômetros é referente à distância que vai do entroncamento da Rodovia AP-340 até uma jazida localizada na margem direita do Rio Piririm.
O segundo trecho está localizado após a comunidade do Cantanzal do Pacuí, no entroncamento da Comunidade Ponta Grossa. Nesta área, as obras devem seguir até um quilômetro antes da localidade de Santa Luzia do Pacuí.
A obra de construção e pavimentação da Rodovia AP-070 faz parte do Plano Rodoviário Estadual, programa de governo que visa desenvolver os municípios contemplados pelos empreendimentos e fornecer subsídios para o fortalecimento da agricultura familiar e produção de grãos.
Com este trecho pavimentado, a rodovia se torna um eixo de escoamento da produção de ambas as atividades, além de diminuir o tempo de deslocamento para a capital e outras regiões do Amapá.
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