Homem que prestava serviço para criminosos em Macapá é preso em flagrante após investigações da Operação Paz
De acordo com a Polícia Civil, suspeito realizava manutenção e modificações em armas utilizadas em crimes.
Armas e munições de vários calibres foram apreendidas na ocorrência
Nesta sexta-feira, 1º de dezembro, dando continuidade as ações do Governo do Amapá contra a criminalidade, um homem foi preso em flagrante, suspeito de comercializar ilegalmente armas de fogo e munições, na Zona Leste de Macapá.
As investigações apontam ainda, que o homem era uma espécie de "armeiro do crime", ou seja, fazia reparos, modificações e estava projetando novas armas utilizando pistolas de airsoft, algumas com capacidade para disparar tiros de calibre 22. O material, segundo investigações era direcionado para a prática de roubos e outros crimes na capital.
A ação policial integrada à Operação Paz conseguiu chegar até a casa do suspeito onde foram encontradas quatro armas de diferentes calibres em perfeitas condições, outras desmontadas, algumas em manutenção e várias munições.
Investigações
A Polícia Civil informou que as armas utilizadas em assaltos, quando apresentaram algum problema, eram encaminhadas para o suspeito realizar o conserto.
"Diante de todas essas situações, conduzimos o suspeito até a delegacia especializada para os procedimentos flagranciais. A priori ele pode responder pelo crime do artigo 17, do Estatuto do Desarmamento que é o comércio ilegal de arma de fogo, cuja pena pode chegar há pelo menos 12 anos de prisão", informou o delegado Wenderson Braga, que esteve à frente da ocorrência.
O delegado informou ainda que o homem preso em flagrante não tinha registros de antecedentes criminais e as armas modificadas passarão por perícia para verificar a eficácia e efetividade de disparo.
Participaram da investida policial, a Delegacia Especializada de Crimes Contra o Patrimônio (DECCP), equipe de Capturas da Polícia Civil (PC), Coordenadoria de Inteligência e Operações (Ciop), da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), com apoio operacional do Grupo Tático Aéreo (GTA).
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