Estado e municípios discutem envio correto de informações sobre pacientes
Informações podem gerar subsídios para políticas públicas voltadas a saúde da população.
A Coordenadoria de Vigilância e Saúde do Estado (CVS), ligada à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da Unidade de Vigilância Epidemiológica (UVE), reuniu-se com representantes das Unidades Mistas de Saúde, Unidades Básicas de Saúde e Hospitais do Estado, para uniformizar as normas de rotina no envio de informações desses municípios. A UVE identificou erros na transmissão dessas informações, e por isso, convocou a reunião que aconteceu na manhã de quarta-feira, 14, no auditório da CVS.
Quatro municípios estiveram presentes: Amapá, Tartarugalzinho, Pracuúba e Mazagão. A reunião visa alinhar as normas das rotinas as vigilância dessas unidades que efetuam atividades e todo e qualquer atendimento que gera informação. Esses dados saem das unidades para a vigilância municipal, então, são repassadas para a vigilância estadual, que, por sua vez, encaminha para o Ministério da Saúde. Por isso, a importância de esclarecer aos diretores e responsáveis por essas unidades a importância do envio correto desses dados.
“Queremos fazer com que as informações geradas nessas unidades sejam compartilhadas ao município e este compartilhar ao estado, para que possamos tirar informações que subsidiem ações de políticas de prevenção e promoção à saúde”, justifica Silva Maués, chefe da UVE.
Silvia destaca que esses subsídios são voltados para as doenças que necessitem de uma intervenção urgente como dengue, chikungunya, zika e dos casos de violência.
As vigilâncias municipais também são responsáveis por investigar e analisar esses dados. Silvia destaca que o maior gargalo está na falta de informação prestada em casos de acidente com animais peçonhentos. “Se não houver informações que justifiquem o uso de soros, o MS não tem como enviar, além de vacinas e medicações”, justifica.
Unidades Mistas
De acordo com informações do Ministério da Saúde, a Unidade Mista é uma unidade de saúde básica destinada à prestação de atendimento em atenção básica e integral à saúde, de forma programada ou não, nas especialidades básicas, podendo oferecer assistência odontológica e de outros profissionais, com unidade de internação, sob administração única. A assistência médica deve ser permanente e prestada por médico especialista ou generalista. Os municípios que possuem este tipo de unidade são: Serra do Navio, Pedra Branca, Calçoene, Ferreira Gomes, Mazagão, Tartarugalzinho e Amapá, e estão vinculadas ao Estado.
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