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COP 28: soluções para habitações em áreas alagadas no Amapá são tratados em encontro da ONU-Habitat com o Governo do Estado

Comitiva do Amapá iniciou parceria rumo a novos caminhos para conglomerados urbanos.

Por Da Redação
06/12/2023 17h30

Comitiva do Amapá discute habitação sustentável com a ONU

Os aspectos das habitações de periferias e em áreas alagadas da Amazônia foram destaques de um encontro de representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) com a comitiva liderada pelo Governo do Estado na 28ª Conferência sobre Mudanças Climáticas (COP 28).

A reunião bilateral entre o Programa da ONU para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) e a comitiva do Amapá buscou soluções sustentáveis adequadas para os conglomerados urbanos dentro da realidade da Amazônia. O governador Clécio Luís elencou as dificuldades das habitações de periferia.

"As favelas de Macapá, Santana, de parte de Belém, de Manaus, são em áreas alagadas, com insalubridade explícita e falta de segurança para as crianças, mas que funcionam com equipamentos urbanos, como ônibus, unidades de saúde, praças. Então não é só levar para outro lugar. Por outro lado, é necessário frear esse processo de favelização dos nossos canais porque eles são o sistema de drenagem e refrigeram a cidade. As nossas favelas requerem uma atenção especial, com saídas urbanas diferentes, adequadas para a nossa Amazônia", comentou o governador Clécio Luís.

O encontro ocorreu com a participação dos deputados estaduais Edna Auzier e Rodolfo Vale, do presidente do Tribunal de Justiça do Amapá, Adão Carvalho; e do presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Amapá, Josiel Alcolumbre.

A ONU-Habitat é uma agência dedicada à promoção de cidades mais sociais e ambientalmente sustentáveis, para que todos os residentes vivam em abrigos adequados.

Elkin Velásquez, diretor regional do ONU-Habitat para a América Latina e o Caribe, se dispôs em auxiliar o Amapá a transformar as "favelas sobre as águas" em um lugar com dignidade para morar.

"A presença multidimensional dos poderes demonstra que o Amapá está presente na COP 28, com muito impacto e que está tratando ativamente das problemáticas da Amazônia brasileira. Aqui a gente está trabalhando com dados muito importantes, de política pública baseada na evidência e a gente está começando a traçar as operações para desenhar processos. A gente tem experiência no Brasil e vamos seguir com as tratativas para pensar em benefícios para essas áreas do Amapá", afirmou Velásquez.

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