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Força Integrada da segurança pública investiga quadrilha especializada em roubo de combustíveis no Amapá

Duas pessoas foram presas em flagrante durante a Operação Detour, deflagrada nesta sexta-feira, 15, em Santana.

Por Marcelle Corrêa
15/12/2023 11h24

Segundo a Focco, por mês, cerca de R$ 150 mil em combustíveis eram roubados de embarcações que utilizam os rios do estado

Como parte da política do Governo do Amapá de intensificação do enfrentamento à criminalidade no estado, nesta sexta-feira, 15, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), cumpriu 10 mandados de busca e apreensão, e efetuou duas prisões em flagrante, por posse ilegal de arma de fogo, na região do rio Matapi, no município de Santana. Durante as abordagens, também foram apreendidas, duas armas de fogo, cinco embarcações, um motor e mais de mil litros de combustível.

A ação faz parte da Operação Detour, que investiga pessoas suspeitas de pertencer a um grupo criminoso especializado em roubo de combustíveis, além de combater crimes de furto, venda, e armazenamento irregular do material. Segundo levantamento das investigações policiais, por mês, cerca de R$ 150 mil em combustíveis, eram roubados de embarcações que utilizam os rios do Amapá como rota marítima.

A operação é um desdobramento do trabalho de fiscalização fluvial do Núcleo de Polícia Marítima, da Polícia Federal (PF), na região de rios entre Santana e Macapá. De acordo com a PF, durante essa primeira investida, os policiais foram alertados de roubos de carga em navios que transportavam combustíveis partindo de Manaus-AM ou Belém-PA, até o destino final, em Santana.

“Após investigações, foi possível identificar que o combustível roubado era revendido para postos de gasolina da região e armazenados de maneira inadequada em depósitos clandestinos. Outro objetivo dos investigados seria, em tese, o de auxiliar um grupo criminoso a cometer outros delitos, como tráfico de drogas e diversos outros roubos na região, abastecendo embarcações utilizadas por criminosos”, informou Bruno Belo, delegado da Polícia Federal.

Caso sejam confirmadas as suspeitas, os investigados podem responder pelos crimes de furto qualificado, roubo e crime de integrar grupo criminoso. Se condenados, as penas podem chegar a 18 anos de reclusão, mais pagamento de multa.

As atividades e investigação da Operação Detour, contou com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Santana e da Guarda Portuária. 

“A Polícia Civil auxiliou e participou na execução da operação tanto na parte de levantamento de informações em campo, identificação de alvos, localização de investigados, quanto na execução da ação. Faremos uma análise de todo o material apreendido que vai trazer mais elementos para investigação, que já está em andamento. Foi uma operação diferente porque exigiu uma estrutura de transporte fluvial, pois os alvos moravam na região ribeirinha”, explicou o delegado Fábio Araújo, adjunto da 2ª DP de Santana.

Força integrada

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) do Amapá é coordenada pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e conta com trabalho de cooperação de ações, investigação e inteligência da Polícia Militar (PM), Polícia Civil (PC), Polícia Científica, Polícia Penal do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

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