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Forças de Segurança do Amapá participam do 'Dia D' nacional da Operação Paz

Policiamento preventivo, ostensivo e investigativo foram intensificados nas ações desta terça-feira, 19, no estado.

Por Marcelle Corrêa
19/12/2023 16h50

A operação simultânea em 12 estados, programada para encerrar no dia 31 de dezembro, deve continuar no Amapá

Nesta terça-feira, 19, foi deflagrado o "Dia D" nacional da Operação Paz, que intensificou e concentrou esforços nas ações de inteligência, investigação, repressão e prevenção às ocorrências de mortes violentas no Amapá.

Pela manhã, vários mandados de prisão foram cumpridos pela Polícia Civil (PC). No decorrer do dia a operação teve continuidade com investidas táticas da Polícia Militar (PM). A iniciativa do Ministério da Justiça integrada ao Governo do Amapá faz parte do planejamento estratégico da segurança pública pela paz social e combate ao crime em todo o estado.

O secretário em exercício de Segurança Pública, Marko Scaliso, adiantou que a operação marcada para encerrar no dia 31 de dezembro, nos 12 estados participantes, após tratativas entre os poderes executivos, deve continuar no Amapá.

"Hoje é o Dia D de concentração total de efetivos da Polícia Militar e Polícia Civil, para que consigamos cumprir mandados de prisão, concluir procedimentos entre outros trabalhos policiais. Vale ressaltar, que já há um acordo com o Ministério da Justiça para a sequência da Operação Paz no estado. Dando continuidade nesse trabalho que vem mostrando eficiência e qualidade para a população", frisou Scaliso.

No Amapá, a Operação Paz, dos 16 municípios, já abrangeu 11 cidades: Macapá, Santana, Mazagão, Laranjal do Jari, Porto grande, Calçoene, Oiapoque, Tartarugalzinho, Amapá, Pedra Branca e Ferreira Gomes.

Dados

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), apresentou um compilado dos dados colhidos desde setembro, quando iniciou a estratégia nacional. Após mais de 100 dias da atuação policial, de 1º de setembro até esta terça-feira, 19, as ações resultaram em:

  • 240 prisões em flagrante;
  • 200 cumprimentos de mandados de prisão;
  • Cerca de 3,6 mil inquéritos policiais produzidos;
  • Apreensão de 201 armas de fogo;
  • 1.235 porções de drogas, acrescido ainda, 70 quilos de entorpecentes apreendidos;
  • Cerca de 25 mil pessoas abordadas durante patrulhamento e nas mil barreiras montadas em pontos mapeados pelas equipes policiais;
  • Cerca de 10,5 mil veículos abordados e fiscalizados.

 

O delegado-geral de Polícia Civil do Amapá, Cezar Vieira, destaca os números significativos de investigações e mandados cumpridos pelos agentes do estado.

"Somente este mês tivemos um total de 58 mandados de prisão preventiva cumpridos, o que é um número expressivo, levando autores e crimes à Justiça para que possam responder por suas condutas. Todo esse trabalho, aliado ao comprometimento de cada servidor e a gestão do Governo do Estado, em buscar recursos e soluções para as demandas da segurança pública, garantiu um crescimento de 20% na produtividade da Polícia Civil este ano", destacou Vieira.

Ainda sobre os dados, o comandante da Polícia Militar, Adilton Corrêa acrescenta a redução dos crimes violentos como o latrocínio, quando há o roubo seguido de morte

"Com esse trabalho, neste período tivemos uma redução de 32% no número de latrocínios, outro crime violento que para nós também é uma preocupação é o feminicídio, que teve uma queda de 50%. Crimes de roubo caíram 35%. Resultados mostram a eficiência na ação", destacou o comandante.

Sobre os homicídios, o coordenador da Operação Paz no Amapá, coronel Costa Júnior, enfatiza a redução nas ocorrências do crime neste período.

"O efeito primário da operação é a diminuição do número de mortes e, quando a operação começou em setembro, nós tínhamos o número de 42 mortes ao mês. No mês passado, fechou em 21 mortes. Hoje, computamos 16. Fazendo o comparativo, de setembro pra cá, tivemos uma diminuição de cerca de 62% nos homicídios", garantiu o coordenador.

Integração das forças 

No Amapá, uma das características da Operação Paz é a integração das forças de segurança, que inclui as polícias Militar, Civil e Científica (PCA). Cada entidade atua dentro das especificidades de cada trabalho.

  • A Polícia Militar na parte operacional, preventiva e ostensiva com o objetivo de fazer o policiamento nas áreas com maior incidência de crimes. 
  • A Polícia Civil efetiva a investigação de crimes violentos, representações de prisões preventivas, busca e apreensão, as ações de inteligência, no cumprimento de mandados e na efetividade da solução de investigações. 
  • Já o trabalho da PCA traz os subsídios periciais para as investigações da operação.

Denúncias

A Sejusp lembra que o apoio da população é fundamental para que os profissionais tenham êxito nas ações, lembrando que toda informação é mantida em sigilo. Três números estão à disposição para que as pessoas possam ajudar com as denúncias:

  • Disque denúncia/Sejusp - (96) 98401-8719
  • Delegacia Especializada de Tóxico e Entorpecentes – (96) 98141-4161
  • Delegacia de Crimes Contra a Pessoa – (96) 9170-4302
  • Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes) – 190

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