Amapá alcança status de ‘livre de aftosa sem vacinação’ e pode comercializar carne bovina para todo Brasil e exterior
Ministério da Agricultura e Agropecuária considerou as políticas implementadas no setor pelo Governo do Estado.
A partir de 2024, o estado estará livre da obrigação de vacinação dos rebanhos por ter controlado a doença em todo território.
Com políticas de incentivo ao setor produtivo e eficácia nas campanhas de vacinação promovidas pelo Governo do Estado, o Amapá teve o seu território certificado como “livre de aftosa sem vacinação” pelo Ministério da Agricultura e Agropecuária.
A medida traz ao Amapá a autonomia e a liberdade de realizar o livre trânsito e comércio de bovinos, suínos, pequenos ruminantes e bubalinos para todo Brasil e o exterior, ampliando os mercados e fortalecendo a economia por meio da exportação de carne.
Para o governador Clécio Luís, a certificação representa o compromisso e o fortalecimento da produção rural amapaense como uma das metas da gestão.
"É uma das notícias mais importantes para a pecuária amapaense. É uma conquista de anos do nosso setor produtivo, dos pecuaristas. Isso só foi possível porque nós fomos junto ao ministro Carlos Fávaro, com senador Davi e pedimos apoio para que nós pudéssemos ter essa certificação. O senador entrou com recursos para reestruturar toda a Diagro e nós depois pedimos, durante a 52ª Expofeira, a reconsideração do nosso status. Então veio uma equipe aqui para fiscalizar. O Ministério da Agricultura e Pecuária ajudou muito também. E graças a esse esforço conjunto, conseguimos essa certificação que representa a liberdade de trânsito e de comercialização da nossa carne. Ganhamos agora novos horizontes nesse mercado", pontuou o governador.
A campanha de vacinação de 2023, coordenada pela Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Estado do Amapá (Diagro), que iniciou em outubro e encerra no sábado, 30, deverá ser a última. A partir de 2024, o estado estará livre da obrigação de vacinação dos rebanhos por ter controlado a doença em todo território.De acordo com o superintendente de Agricultura e Pecuária do Amapá, Samuel Sales, o estado não mediu esforços com o intuito de evoluir na vacinação contra a febre aftosa, sendo reconhecido após avaliações do ministério.
“Eu acompanhei de perto a situação. Precisávamos avançar e o governador Clécio Luís teve essa sensibilidade. É só alegria para o povo do Amapá e para os pecuaristas que devem ganhar muito com isso. O estado está de parabéns”, celebra o superintendente.
O status sanitário que foi alcançado pelo Amapá representa a consolidação no mercado nacional de carnes e bovinos, além de tornar a região fronteiriça do estado uma porta de entrada para o mercado europeu, como reforça o senador Davi Alcolumbre."Hoje é um marco temporal histórico. Agora a gente vai poder de uma vez por todas ter a condição de vender a nossa carne para outros estados do Brasil e também para o exterior, incentivando o setor produtivo, pois significa a oportunidade que os nossos pecuaristas terão de comercializar o búfalo, o gado comum para um mercado consumidor fantástico que é a União Europeia a partir da Guiana Francesa, aqui na divisa com o município de Oiapoque", reforçou.
Mesmo com o estado livre da doença, o diretor-presidente da Diagro, Álvaro Cavalcante, reforça que a instituição irá continuar com políticas que visam garantir a proteção e imunidade ao rebanho amapaense e a manutenção do certificado.“A Diagro deve trabalhar para criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de livre da febre aftosa sem vacinação, protegendo o patrimônio pecuário estadual e gerando o máximo de benefícios aos atores envolvidos e à sociedade amapaense”, reforça.
Comprovante de vacinação
O produtor que não apresentar o comprovante de vacinação à Diagro até 15 de janeiro, fica impossibilitado de transitar e comercializar os animais. Além disso, passa a ser inserido no cadastro de inadimplentes da Agência e sujeito à multa.
Para obter o documento de declaração, basta que o pecuarista compareça aos postos de atendimento da Diagro com as guias de vacinação para que, posteriormente, as informações sejam inseridas nos dados gerais da campanha.
Febre Aftosa
É uma doença infecciosa aguda que causa febre, seguida de úlceras na boca e nos pés principalmente de bois, búfalos, cabras, ovelhas e porcos. A contaminação ocorre pelo contato entre animais, objetos e veículos contaminados.
Raramente é fatal, sendo maiores os prejuízos comerciais à pecuária, em razão das restrições à circulação da produção. O último registro de febre aftosa no Brasil foi em 2016, sendo todo o território nacional reconhecido internacionalmente, a partir de 2018, como livre da doença.
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