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Governo do Amapá contabiliza mais de 70 mil chamadas de urgência e emergência para o Ciodes, em 2023

Polícia Militar e Corpo de Bombeiros foram as instituições mais acionadas pela população.

Por Marcelle Corrêa
03/01/2024 13h12

Em 2023, a maioria das demandas de solicitações, cerca de 70%, foi direcionada para a Polícia Militar

O Governo do Amapá contabilizou mais de 70 mil registros de solicitações de atendimento para o Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes) em 2023. O órgão gerencia as chamadas de urgência e emergência feitas por moradores de todo o estado através dos números 190 e 193.

O Ciodes, coordenado pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), reúne uma equipe multidisciplinar formada por servidores da Polícia Militar (PM), Polícia Civil, Polícia Científica e Corpo de Bombeiros (CBM). Desde 2006, o Centro atende todos os 16 municípios, durante 24 horas, sendo um dos principais instrumentos estratégicos do Governo do Amapá na assistência e defesa do cidadão. 

Em 2023, cerca de 70% das demandas do Ciodes foram direcionadas para a Polícia Militar, devido à atribuição da instituição em realizar ações de prevenção e o trabalho ostensivo. Foram 47,5 mil solicitações, muitas relacionadas à poluição sonora.

Em seguida, o balanço aponta mais de 16 mil chamadas para o Corpo de Bombeiros. Em sua maioria, as solicitações pedem suporte da corporação para atendimentos de acidente de trânsito, atendimentos pré-hospitalares e incêndios. 

“O Ciodes é onde a segurança pública se faz presente quando o cidadão está precisando de um atendimento, pedindo por socorro e recorre ao 193 e ao 190. E daqui [Ciodes] destacamos as viaturas para o atendimento para ajudar a nossa população”, detalhou o coordenador do Ciodes, tenente-coronel Diego Alves.

Projeto Alôzinho

Um dos projetos do Ciodes é o Alôzinho, que busca conscientizar a população, especialmente as crianças, sobre uma prática que ainda ocorre e prejudica o atendimento à população: o trote telefônico. Em 2007, a ação resultou na morte da bombeiro militar Patrícia Gonçalves Façanha, durante o atendimento a um falso chamado de incêndio.

Por causa da tragédia que sensibilizou todo o Amapá, foi criada a lei nº 1.551, de 6 de julho de 2011, para trabalhar a conscientização e a sensibilização de crianças, jovens e adultos sobre as consequências dos trotes. Em 2023, o Alôzinho foi restabelecido pela atual gestão do Governo do Amapá, após dois anos desativado, devido à pandemia da Covid-19. 

“Logo em janeiro de 2023, a taxa de trotes apresentou o número expressivo mensal, em média eram registrados 573 trotes. A partir do momento que o governador Clécio Luís assumiu a gestão estadual, o projeto Alozinho retornou, e, já em fevereiro, março, esses números foram diminuindo”, informou Alves. 

O coordenador alerta, ainda, sobre os malefícios que o trote causa para o sistema da segurança pública e para a sociedade, como um todo.

“Além do custo financeiro, que vai desde o deslocamento da viatura, de combustível, manutenção, o trot reflete também em prejuízos para a vida humana, pois deixamos de atender uma ocorrência verdadeira que pode evoluir até mesmo para a morte de quem realmente estaria precisando de atendimento de urgência e emergência naquele momento”, alertou Alves.

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