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Com a chegada das chuvas, Governo do Amapá alerta para risco de contaminação por leptospirose

Mesmo com registro de queda de 47% nos últimos três anos, cuidados devem ser reforçados no inverno.

Por Mônica Silva
11/01/2024 08h02

O contato com a água contaminada é uma das principais formas de infecção

O Governo do Amapá reforça o alerta sobre o risco de doenças transmitidas através da água contaminada com a chegada do inverno amazônico. A leptospirose, por exemplo, tem um aumento esperado para o período por conta do volume de chuvas que têm se concentrado nos últimos dias.

De acordo com dados da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), em 2021 foram registrados 38 casos de pessoas infectadas por leptospirose, enquanto no ano seguinte, o número caiu para 33.

Já em 2023, a redução foi de 47%, chegando a 20 casos confirmados. Ainda assim, os cuidados continuam e o contato com a água contaminada é uma das principais formas de infecção.

A principal orientação é evitar a exposição direta ao líquido, ficar atento aos sintomas e o período de incubação da doença, que pode ser de até 30 dias após contato com a bactéria.

Nessa situação, a Unidade Básica de Saúde (UBS) deve ser procurada imediatamente, sendo necessário relatar ao profissional o histórico de contaminação, desde o contato com a água ou lama proveniente das enchentes.

"A população precisa ficar atenta à incubação da doença, ou seja, o intervalo de tempo entre a transmissão da infecção até as primeiras manifestações dos sintomas”, reforçou a superintendente de Vigilância em Saúde, Claudia Monteiro.

No Amapá, a Unidade de Controle de Zoonoses do Núcleo de Vigilância Ambiental da SVS, é responsável pelos dados, através do Sistema Nacional de Informações de Agravos de Notificações (Sinan), que faz o levantamento das localidades monitoradas.

Com os resultados das análises, o Governo do Estado acompanha as ações dos municípios voltadas à prevenção e redução da doença. A Unidade de Zoonoses também monitora as notificações geradas a partir de consultórios veterinários relacionadas a cães e gatos afetados, assim é possível chegar até a residência dos donos dos animais.

"Se a leptospirose não for tratada no início com os medicamentos corretos e a avaliação médica, ela pode levar o paciente a óbito. Os casos aumentam mais ainda no período do inverno e em áreas que não contam com saneamento", explica a gerente do NVA, Rackel Barroso.

A leptospirose é uma doença grave, causada por uma bactéria presente na urina contaminada de animais, principalmente ratos. A bactéria infecta o corpo através da pele, quando a pessoa tem contato direto, mesmo sem a presença de cortes.

Sintomas

Pessoas infectadas podem apresentar sintomas como diarreia, dores nas articulações, pele amarela, hemorragia conjuntival, sensibilidade à luz, dor nos olhos e tosse.

Ainda assim, o caso pode evoluir para o aumento do fígado e baço, e levar à morte o paciente que não buscar atendimento rápido. Ao sentir as primeiras manifestações, a pessoa deve procurar imediatamente uma Unidade Básica de Saúde para iniciar o tratamento.

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