Secretaria de Educação participou da apresentação do projeto de reformulação, que propõe currículo mais flexível
O anúncio do projeto de reformulação do Ensino Médio apresentou mudanças como maior carga horária, incentivo à expansão do ensino em tempo integral e um currículo mais flexível que ofereça oportunidade ao aluno de escolher o que quer estudar.
A secretária de Estado da Educação do Amapá, Goreth Sousa, participou da apresentação do novo projeto, em Brasília (DF).
A flexibilização da grade coloca o estudante como centro do ensino. "Essa inovação viabiliza a oferta de ensino integral com o desenvolvimento da vida escolar e profissional dos alunos com seu protagonismo", afirmou a secretária.
Conforme a gestora, o novo ensino médio, coloca o foco no aluno, com autonomia para que ele escolha diferentes clínicas acadêmicas e profissionais.
O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) realizará uma série de seminários com jovens, professores e gestores para reorganização desses cursos e da oferta da educação profissional e tecnológica em todos os Estados.
O ministro da Educação, Mendonça Filho, declarou durante o anúncio, que o Brasil vive uma situação de falência do ensino médio brasileiro, com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) estagnado desde 2011.
"Temos 1,7 milhão de jovens entre 15 e 24 anos que não estudam ou trabalham. E apenas 18% dos jovens de 18 a 24 anos ingressam no ensino superior", afirmou o ministro, ressaltando que estes dados mostram a necessidade da MP para que se possa iniciar um processo de mudança.
Mendonça Filho revelou que quer trazer para o debate o conceito de escola em tempo integral, consagrado pelo Plano Nacional de Educação. Ele revelou ainda que a área terá um R$ 1,5 bilhão até o fim do governo Temer.
O ministro pediu aos Estados um esforço para fazer todas as escolas em tempo integral. "Este Novo Ensino Médio é baseado em modelos já testados em outros países. A partir de agora, os jovens poderão escolher um currículo mais adaptado às suas vocações, aspirações e planos", explicou.
A expectativa é de que essas mudanças comecem a ser aplicadas a partir de 2017, de acordo com a capacidade de cada rede de ensino. Conforme Mendonça, não há prazo de implementação para a reforma, mas a primeira turma deve ingressar no novo modelo em 2018.
Publicadas por meio de Medida Provisória (MP), as alterações precisam ser aprovadas pelo Congresso.
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