'Ser militar sempre foi um sonho', conta policial da primeira turma da PM a admitir mulheres
Major Arminda ingressou na carreira em 1989. Corporação completa 80 anos em 2024, junto com o aniversário do Amapá.
'Era um lugar que só tinha homens, eles não estavam acostumados com a nossa presença', conta Arminda
Junto com o Amapá, a Polícia Militar do Estado celebra, em 2024, os 80 anos de criação. A história da instituição é marcada por uma trajetória de desafios para as amapaenses que, no passado, ingressaram em um universo essencialmente masculino. É o caso da major Arminda Nascimento, de 54 anos, que iniciou a carreira em 1989, na primeira turma da instituição a admitir mulheres.
"Foi a realização de um sonho. Era algo diferente na minha vida e eu sabia que seria um desafio muito grande por ser um universo completamente novo, tanto para quem estava entrando, quanto para quem já estava na corporação. Era um lugar que só tinha homens, eles não estavam acostumados com a nossa presença, nem banheiro feminino tinha”, detalha Arminda.
Arminda conta que teve receio de que o fato de ter um filho fosse um obstáculo para ingressar na carreira militar. Contudo, a maternidade não a impediu de progredir profissionalmente: em 1997, Arminda foi promovida a sargento, anos depois, tornou-se oficial, e, hoje, se sente orgulhosa de ocupar um dos maiores postos da hierarquia militar.
"Nós colaboramos bastante, tanto com o trabalho de rua, quanto com as atividades administrativas. As policiais estão capacitadas para essa prestação de serviço. Nós viemos para contribuir com a segurança pública do nosso estado por meio do nosso profissionalismo, amor e carinho”, finalizou.
Fique por dentro das notícias do Governo do Amapá no ==> Instagram e Facebook.
Tá no ZAP ==> Entre no grupo de WhatsApp e receba notícias em primeira mão aqui!