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‘Meus pais foram a minha inspiração’, conta soldado de família pioneira da Polícia Militar do Amapá

Em 2019, Hegller Palmerim, de 32 anos, ingressou na corporação, que celebra oito décadas de história.

Por Cristiane Nascimento
06/02/2024 08h00

Palmerim ingressou na carreira em 2019 e, hoje, integra a Companhia de Choque do Bope

Em 2024, a Polícia Militar do Amapá (PM) chega aos 80 anos de existência em uma trajetória que se entrelaça à história de muitas famílias que ingressaram na carreira militar. É o caso do soldado Hegller Palmerim, de 32 anos, que entrou para a corporação em 2019, inspirado pelos pais, policiais das primeiras turmas da PM.

“Desde pequeno, eu sempre admirei o serviço dos meus pais e sempre ouvia muitos elogios a eles. Então, eu os via saírem para o trabalho com as fardas PM, e isso, sem dúvida, me influenciou. Eles foram a minha inspiração!”, conta Palmerim.

Dos cinco filhos de Manoel e Severina, Hegller foi o único que optou por seguir na carreira militar. A vontade era ingressar na profissão ainda no início da vida adulta, em 2009, mas o falecimento do pai adiou os planos do jovem. Contudo, ele foi aprovado no concurso da PM de 2017 e, dois anos depois, tornou-se um policial.

“Com a perda do nosso patriarca, que entrou para a instituição em 1986, eu fiquei meio indeciso se ainda queria enveredar por esse caminho, mas quando entrei procurei fazer o meu melhor, tanto que logo depois do curso de formação eu já fui pro Batalhão Especializado, de Força Tática, onde fiquei até 2023. Agora, estou no Batalhão de Operações Especiais, mais especificamente na Companhia de Choque”, detalha o policial

Transformações

Ao longo dos anos houve muitas mudanças na PM, principalmente em relação à parte estrutural e administrativa. Hegller destacou que ouvia relatos da mãe sobre as dificuldades que as mulheres das primeiras turmas encontravam ao entrarem em um ambiente que era, essencialmente, masculino. Ele reforça que isso mudou.

“Minha mãe comenta que, quando iniciou as atividades, precisou superar algumas barreiras, como preconceito e falta de aceitação, mas atualmente a realidade é outra. Eu tenho certeza de que fiz a escolha certa. Para mim, é uma questão de orgulho, ser policial e contribuir com a segurança pública do nosso estado. Quero me aperfeiçoar e alcançar outros postos e graduações”, finaliza o militar.

O quartel da Polícia Militar foi criado em 17 de fevereiro de 1944 e hoje conta com um efetivo de quase 3 mil policiais, dos quais 798 mulheres atuando administrativamente e em regime de escala para proteger a população amapaense.

80 anos de Polícia Militar do Amapá

Os 80 anos de existência da PM compõem as celebrações de 80 anos de Amapá, uma programação criada para marcar a história e a cultura construída ao longo de oito décadas, desde que a região foi desmembrada do Pará e tornou-se um território, com suas características próprias.

 

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