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Ruas e casas de Oiapoque recebem reforço do Governo do Estado na borrifação contra o Aedes aegypti

Município está em situação de emergência após aumento de casos de dengue.

Por Mônica Silva
06/02/2024 07h30

O 'fumacê' é coordenado pela Superintendência de Vigilância em Saúde

Casas, pontos comerciais, ruas e avenidas, entre outros espaços públicos de Oiapoque, município no extremo Norte do estado, estão recebendo diariamente a aplicação de inseticidas com ações de borrifação. A medida faz parte de uma grande ação do Governo do Amapá, para combater o mosquito Aedes Aegypti na região, que inclui atendimentos de saúde, limpeza e vacinação.

Conhecida popularmente por "fumacê", o serviço é coordenado pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) e visa combater focos do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. A cidade foi decretada em situação de emergência desde o dia 1º de fevereiro, devido ao aumento elevado de casos de dengue.

"O Governo do Estado está fazendo sua parte e a população precisa contribuir limpando terrenos, quintais e combatendo os focos. A borrifação é uma forma de prevenção e bloqueio à infestação do mosquito", disse o superintendente da SVS, Cássio Peterka.

A operação, conhecida como cerco/bloqueio, utiliza o inseticida Cielo ULV, que se dissipa no ar após 40 minutos da aplicação. Segundo Jonas Ferreira, chefe da Unidade de Controle de Vetores da SVS, a aplicação ocorre geralmente nas primeiras horas da manhã e no fim da tarde e não é feita quando está chovendo, uma vez que a precipitação impede a circulação da fumaça.

"É preconizado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde que é na mudança de clima, do quente para o frio e do frio para o quente que a fêmea sai do repouso dentro das casas para fazer o repasse do sangue no raio de 500 metros, a popular picada do mosquito. Ou seja, são nesses horários que precisamos atuar para impedir a circulação dela", esclarece Ferreira.

Na rua de Lex Idelvan da Silveira, de 54 anos, todos estão alertas para os hábitos dos vizinhos que podem comprometer a saúde da comunidade.

O funcionário público conta que observa se tem lixo e água acumulados nas casas, para evitar os focos do mosquito. Assim como ele, a vizinhança toda aguarda também o "fumacê” para prevenir a ação do mosquito.

"A dengue é muito dolorosa e pode até matar as pessoas. Eu cuido da minha casa e já teve vezes em que varri a rua toda. Mas todo mundo precisa ajudar. O mosquito sai voando e pica todo mundo”, pontua Silveira.

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