Projetos de alunos amapaenses são maioria na Feceap 2016
Dos 50 projetos expostos, 42 eram de estudantes do Amapá
Segunda edição do Torneio de Robótica, que fez parte da programação da feira, atraiu a curiosidade dos visitantes
A quarta edição da Feira de Ciências e Engenharia do Amapá (Feceap) encerrou na sexta-feira, 23, e apresentou números de sucesso: mais de 170 alunos estiveram ligados diretamente a projetos apresentados durante a feira. Dos 50 projetos em exposição, 42 eram de jovens estudantes amapaenses, segundo informou a coordenação do evento.
De acordo com a coordenadora da Feceap, Elizabeth Santos, em 2015 a feira teve 29 projetos inscritos, sendo 24 do município de Macapá, quatro de Laranjal do Jari e um de Porto Grande. Em 2016 o número de projetos locais quase que duplicou, chegando à casa dos 42.
“Mesmo com todas as dificuldades que tivemos para fazer com que a feira [Feceap] acontecesse, nossa meta principal foi alcançada: proporcionar que jovens alunos tivessem acesso à pesquisa, colando em prática o que foi investigado em sala de aula”, pontuou Elizabeth Santos.
A feira contou ainda com projetos de estudantes de outros estados, como Mato Grosso do Sul, Pará e Ceará, e também de outros países, como o México. Entre os dias 21 e 23 de setembro, o Monumento Marco Zero abrigou a Feceap 2016. Cada dia de exposição teve média de 1,5 mil visitantes, estima a coordenação da feira, que contou em sua programação com palestras, o planetário do Museu Sacaca e a segunda edição do Torneio Juvenil de Robótica (TJR).
A Feira de Ciências e Engenharia do Estado Amapá é promovida pela Secretaria de Estado da Educação (Seed), sob gerência do Centro de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (CHAA/S).
Palestras
A programação deste ano contou com palestras que abordaram temas importantes como a neurociência na educação e os desafios para desenvolver os alunos que possuem altas habilidades e superdotação. A professora gaúcha Vanessa Paetzold Rodrigues palestrou sobre a importância de desenvolver vínculos afetivos com os alunos como forma de estimular a aprendizagem.
Para Paetzold, a ‘neuroeducação’ pode ajudar a escola e o professor a tornar o aprendizado mais eficiente e mais interessante para o aluno por meio de estímulos multissensoriais, fortalecimento da memória, afetividade, uso de tecnologias, atividades físicas, entre outros mecanismos.
Em outro momento, foi apresentado o modelo de ensino de ciências naturais e tecnologia desenvolvido pelo Centro de Ciências de Sinaloa, no México. A palestra foi ministrada pela mestra e coordenadora acadêmica do Museu e Planetário do centro, Margarita Leya Sánches. O centro é uma ferramenta valiosa no apoio educacional e cultural do povo mexicano no ensino e aprendizagem das ciências naturais e tecnológicas, visando o processo de modernização do país.
Torneio Juvenil de Robótica
O público que acompanhou a Feceap 2016 pôde ver robôs de pequeno porte em batalhas de sumô, MMA, cabo de guerra, simulando resgate de vítimas e até dançando. O Torneio Juvenil de Robótica (TJR) reuniu 55 equipes formadas por estudantes de escolas das redes pública e privada de ensino. Os melhores levaram medalhas e estão aptos a participar da etapa final que será realizada no Rio de Janeiro (RJ).
Após essa fase, os vencedores de 2016 também irão participar da etapa internacional. O Centro de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (CAAH/S) teve o melhor desempenho, conquistando 14 medalhas (1 ouro, 6 pratas e 7 bronzes), em seguida ficou a Escola Estadual Professora Esther da Silva Virgolino, com 1 ouro. Na rede privada, destaque para a Escola Visconde de Mauá, que obteve 14 medalhas (9 ouros, 3 pratas e 2 bronzes).
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