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Projetos de alunos amapaenses são maioria na Feceap 2016

Dos 50 projetos expostos, 42 eram de estudantes do Amapá

Por Redação
24/09/2016 14h47

Segunda edição do Torneio de Robótica, que fez parte da programação da feira, atraiu a curiosidade dos visitantes

A quarta edição da Feira de Ciências e Engenharia do Amapá (Feceap) encerrou na sexta-feira, 23, e apresentou números de sucesso: mais de 170 alunos estiveram ligados diretamente a projetos apresentados durante a feira. Dos 50 projetos em exposição, 42 eram de jovens estudantes amapaenses, segundo informou a coordenação do evento.

De acordo com a coordenadora da Feceap, Elizabeth Santos, em 2015 a feira teve 29 projetos inscritos, sendo 24 do município de Macapá, quatro de Laranjal do Jari e um de Porto Grande.  Em 2016 o número de projetos locais quase que duplicou, chegando à casa dos 42.

“Mesmo com todas as dificuldades que tivemos para fazer com que a feira [Feceap] acontecesse, nossa meta principal foi alcançada: proporcionar que jovens alunos tivessem acesso à pesquisa, colando em prática o que foi investigado em sala de aula”, pontuou Elizabeth Santos.

A feira contou ainda com projetos de estudantes de outros estados, como Mato Grosso do Sul, Pará e Ceará, e também de outros países, como o México. Entre os dias 21 e 23 de setembro, o Monumento Marco Zero abrigou a Feceap 2016. Cada dia de exposição teve média de 1,5 mil visitantes, estima a coordenação da feira, que contou em sua programação com palestras, o planetário do Museu Sacaca e a segunda edição do Torneio Juvenil de Robótica (TJR).

A Feira de Ciências e Engenharia do Estado Amapá é promovida pela Secretaria de Estado da Educação (Seed), sob gerência do Centro de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (CHAA/S).

Palestras

A programação deste ano contou com palestras que abordaram temas importantes como a neurociência na educação e os desafios para desenvolver os alunos que possuem altas habilidades e superdotação. A professora gaúcha Vanessa Paetzold Rodrigues palestrou sobre a importância de desenvolver vínculos afetivos com os alunos como forma de estimular a aprendizagem.

Para Paetzold, a ‘neuroeducação’ pode ajudar a escola e o professor a tornar o aprendizado mais eficiente e mais interessante para o aluno por meio de estímulos multissensoriais, fortalecimento da memória, afetividade, uso de tecnologias, atividades físicas, entre outros mecanismos.

Em outro momento, foi apresentado o modelo de ensino de ciências naturais e tecnologia desenvolvido pelo Centro de Ciências de Sinaloa, no México. A palestra foi ministrada pela mestra e coordenadora acadêmica do Museu e Planetário do centro, Margarita Leya Sánches. O centro é uma ferramenta valiosa no apoio educacional e cultural do povo mexicano no ensino e aprendizagem das ciências naturais e tecnológicas, visando o processo de modernização do país.

Torneio Juvenil de Robótica

O público que acompanhou a Feceap 2016 pôde ver robôs de pequeno porte em batalhas de sumô, MMA, cabo de guerra, simulando resgate de vítimas e até dançando. O Torneio Juvenil de Robótica (TJR) reuniu 55 equipes formadas por estudantes de escolas das redes pública e privada de ensino. Os melhores levaram medalhas e estão aptos a participar da etapa final que será realizada no Rio de Janeiro (RJ).

Após essa fase, os vencedores de 2016 também irão participar da etapa internacional. O Centro de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (CAAH/S) teve o melhor desempenho, conquistando 14 medalhas (1 ouro, 6 pratas e 7 bronzes), em seguida ficou a Escola Estadual Professora Esther da Silva Virgolino, com 1 ouro. Na rede privada, destaque para a Escola Visconde de Mauá, que obteve 14 medalhas (9 ouros, 3 pratas e 2 bronzes).

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