Governo do Amapá reforça setor de inteligência do Iapen com qualificação de policiais penais, civis e militares
Curso de Inteligência Penitenciária foi lançado nesta segunda-feira, 19, em parceria com o Ministério da Justiça.
A capacitação, no prédio da Assembleia Legislativa do Amapá, reúne 26 policiais penais e 12 agentes das polícias Civil e Militar
Integrando a política do Governo do Amapá de valorização dos servidores da segurança pública, nesta segunda-feira, 19, aconteceu a cerimônia de abertura do 1º Curso Básico de Inteligência Penitenciária. São 26 policiais penais e mais 12 agentes das polícias Civil (PC) e Militar (PM) que recebem as instruções.
A capacitação segue até sexta-feira, 23, no prédio da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap). O curso, promovido pelo Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), em parceria com a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça (Senappen/MJ), é executado no estado pela Coordenadoria de Inteligência do Instituto.
O secretário de Segurança Pública, José Neto enfatizou a oportunidade dos agentes receberem um treinamento de inteligência trabalhado em todo o Brasil, que representa os dois principais eixos da Política de Segurança do estado: o fortalecimento das equipes de inteligência e a integração das forças.
"Estes são os eixos implementados e apoiados pelo governador Clécio Luís, pois esse curso, além de representar uma integração entre as agências de segurança do nosso estado, também representa uma integração com as agências de segurança do Brasil, para que conheçam a atuação de grupos criminosos no sistema penitenciário no âmbito nacional e possam fazer um enfrentamento mais eficiente no Iapen", explicou José Neto.
De acordo com Luiz Carlos Gomes, diretor do Iapen, a meta da qualificação é ampliar as técnicas, nivelar os procedimentos e desenvolver uma linguagem especializada entre os profissionais da área de inteligência no âmbito do sistema penitenciário estadual e nacional.
"Esse curso foi pensado há quase um ano quando estabelecemos os primeiros contatos com a Senappen. Capacitar mais policiais penais para atividade de inteligência, que para nós gestores da segurança pública é uma atividade fundamental, pois a partir do trabalho deles, da coleta e análise de informações, é que teremos subsídio para tomarmos decisões dentro do sistema penitenciário e dentro da segurança pública", explicou Gomes.
O diretor destaca ainda a importância da atuação dos policiais penais que, juntamente com os conhecimentos adquiridos na qualificação serão agentes aptos a distinguir e agir, com discernimento apurado diante de informações e fatos que possam ocorrer dentro do presídio.
"A nossa grande fonte de informação é aquele policial que está ali no dia a dia, dentro do presídio, que conhece e percebe as movimentações dentro do sistema, que trazem as informações para a Coordenadoria de Inteligência. Desse modo, conseguimos evitar fugas, detectar falhas no sistema de segurança e eventuais condutas inadequadas de servidores que possam estar envolvidos com grupos criminosos", destacou Luiz Carlos Gomes.
Participaram da solenidade de abertura do curso, representantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Ministério Público do Estado (MPE), Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Federal (PF), além de servidores da Coordenadoria de Inteligência do Iapen.
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