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‘Nós podemos dominar o mundo’, celebra pesquisadora amapaense no mês da mulher

A cientista Lorane Melim, de 43 anos, explica os desafios e obstáculos que enfrentou no começo da carreira como cientista e mãe.

Por Redação
01/03/2024 10h00

Lorane é coordenadora de projetos científicos na Universidade Federal do Amapá (Unifap), onde, de 16 bolsistas, 13 são mulheres

No mês de março, quando se celebra o Dia da Mulher, o Governo do Amapá apresenta profissionais que atuam em áreas onde a presença feminina ainda está em expansão, como o desenvolvimento científico. 

Com mais de 25 anos de experiência profissional, a farmacêutica Lorane Melim, de 43 anos, conta que, apesar dos desafios que enfrentou, sempre persistiu na profissão que tanto ama. Filha de um dono de farmácia, desde criança a pesquisadora convive no meio científico. No entanto, apenas meses antes de realizar a prova do tão sonhado vestibular, foi que Lorane decidiu a área em que atua hoje em dia.

“Quando entrei na graduação eu fiquei encantada. Falei: ‘é isso em que eu quero trabalhar’. Foi assim que eu consegui unir várias paixões em um único curso, pois eu sou uma mulher das áreas de exatas e continuo lutando e persistindo por essa formação que hoje me faz ser quem eu sou: farmacêutica, pesquisadora e cientista”, afirmou.

Para uma mulher, o mês de março é um momento de celebração, reflexão, reconhecimento e a luta por igualdade de direitos. Como mensagem, Lorane Melim insiste em um lema que, para ela, parece clichê, mas é essencial sempre lembrar.

“A gente escuta muito falar sobre isso, chega a parecer clichê, mas é um fato. As mulheres vão dominar o mundo. Não existe outra possibilidade. Vamos dominar porque conseguimos o que queremos. Com luta, mas sim, conseguimos”, afirmou a professora.

À medida que mais mulheres entram e se destacam em carreiras científicas, a disparidade de gênero diminui, embora ainda seja predominantemente formada por homens. De acordo com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico (CNPq), as mulheres constituem cerca de 40% dos pesquisadores do Brasil, contudo, poucas ocupam cargos de liderança. 

Lorane ressalta que as mulheres na ciência são bastante cobradas, principalmente as que são mães, como ela.

“A gente acaba por ter várias responsabilidades, como cuidar da casa, dos filhos, do trabalho, da família, do relacionamento como um todo. Isso gera um acúmulo muito grande. Ainda é um ambiente muito masculino e por quê? Justamente por termos mais responsabilidade para tratar com muitas coisas ao mesmo tempo”, ressaltou a pesquisadora.

Espaços conquistados

Atualmente Lorane também é professora do curso de farmácia da Universidade Federal do Amapá (Unifap) e coordena projetos de extensão com pesquisas voltadas ao tratamento de doenças como o mal de Parkinson e Alzheimer, onde, de 16 bolsistas, 13 são mulheres.

Além disso, é uma mulher empreendedora, sendo CEO da startup DruGet, que surgiu após um período de estudos da pesquisadora em São Paulo. Com sede em Macapá, o negócio foi destaque no Startup20, o maior evento de tecnologia e inovação sediado no estado este ano e contou com apoio do Governo do Amapá e Sebrae. A empresa trabalha com a análise de estruturas químicas para indústrias, com foco principalmente na farmacologia.

 

 

 

 

 


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