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‘A investigação precoce é essencial’, relata pai sobre projeto que oferta cuidados oftalmológicos para alunos da rede pública, no Amapá

O agricultor Ivanilson Alves compartilhou a história da filha, Ayla, durante o lançamento da iniciativa 'Em um piscar de olhos', nesta segunda-feira, 11.

Por Cristiane Nascimento
11/03/2024 13h19

Hoje em dia, a pequena Ayla, de 4 anos, está curada

O agricultor Ivanilson Alves, de 27 anos, compartilhou nesta segunda-feira, 11, a história da filha de 4 anos, que teve retinoblastoma, um tipo de câncer ocular. O relato foi apresentado durante o lançamento do projeto ‘Em um piscar de olhos’, uma iniciativa lançada pelo Governo do Amapá e pelo Instituto Desponta Brasil para levar serviços oftalmológicos a mais de 10 mil alunos da rede pública estadual de Macapá e Santana. 

Ayla, hoje curada, precisou retirar o globo ocular esquerdo e, atualmente, usa uma prótese. A experiência de vida mostrou ao agricultor a importância dos cuidados precoces com a visão dos pequenos. 

"A gente precisa ficar atento, olhar, observar as nossas crianças. Quanto mais cedo for identificado o problema, melhor. Nesse sentido, esse projeto vai ajudar muito a evitar problemas graves”, afirmou Alves.

Morador do município de Laranjal do Jari, o agricultor dá um conselho aos pais e responsáveis que têm a chance de cuidar e perceber qualquer indicativo de alguma doença ainda na fase inicial.

“Espero que todos que estão tendo essa chance de fazer uma investigação antecipada aproveitem, porque é muito importante e pode impedir um sofrimento maior que atinge não só a criança, mas a família toda”, pontuou Alves.

Em um piscar de olhos

Com emendas articuladas pelo senador Lucas Barreto, o projeto vai atender, inicialmente, sete escolas estaduais. O estudante do 9º ano do ensino fundamental, Victor Almeida, de 14 anos, tem miopia e já usa óculos. Ele ressaltou o quanto a ação vai beneficiar os estudantes.

"Eu acho que a proposta é essencial. Todo mundo deveria fazer esse teste até porque muitas pessoas têm miopia e não sabem. Eu fui descobrir depois de muito tempo tendo dificuldade pra estudar, ler o conteúdo do quadro. Precisei fazer uma consulta particular, agora vou aproveitar para verificar se o meu grau aumentou", conta o menino. 

A professora de história, Elcivana Araújo, avaliou o impacto da iniciativa para o desenvolvimento da comunidade estudantil. 

“É uma iniciativa brilhante, que vai refletir no processo de ensino-aprendizagem. É fundamental para que o aluno possa ter uma visão de qualidade para assistir às aulas, para que possa ter leitura e realmente desenvolver todas as suas habilidades enquanto estudantes e cidadãos, tendo em sala de aula a dignidade da pessoa humana", avaliou Elcivania. 

A diretora da Escola Barão do Rio Branco, Maria de Nazaré Barbosa, detalhou que o projeto inclui triagem, encaminhamento para consultas e a oferta dos óculos, caso necessário.

"Nós estamos maravilhados, é um projeto de suma importância para os alunos, pais e toda a comunidade. Assim a gente vai poder detectar essa deficiência no início para que a gente possa fazer o tratamento e também ganhar os óculos. Isso é sensacional, estamos muito felizes, sem dúvida vai ajudar bastante a melhorar o rendimento escolar", destacou a diretora.

 

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