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Força Integrada de Segurança do Amapá deflagra operações simultâneas de combate ao crime em Macapá e Santana

Operação Leviatã e Macaúba mobilizaram mais de 100 policiais estaduais e federais.

Por Marcelle Corrêa
14/03/2024 09h03

Investigações da Ficco apontam que o esquema criminoso pode ter movimentado mais de R$ 3 milhões em menos de um ano

Nesta quinta feira 14, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) do Amapá, deflagrou duas operações simultâneas em Macapá e Santana, com mais de 100 agentes, para combater grupos criminosos. Nas ações denominadas "Leviatã" e “Macaúba”, foram cumpridos 37 mandados de busca e apreensão.

As ações operacionais de fortalecimento da defesa social, fazem parte do Plano de Governo, que rege a integração das forças de segurança estaduais e federais no combate à criminalidade no estado.

Operação Leviatã

As ordens judiciais na capital foram executadas nos bairros Infraero, Lagoa Azul, Congós, Santa Rita, Pacoval, Buritizal, Santa Inês, Beirol, e nos conjuntos habitacionais Macapaba e Miracema, além do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen). Um mandado judicial também foi cumprido em Santana, no bairro Nova Brasília.

O trabalho investigativo teve início após a análise de um celular apreendido em uma das celas do Iapen durante uma inspeção de rotina, que apontou que um dos chefes de um grupo criminoso estaria passando ordens de dentro do penitenciaria para integrantes fora do sistema prisional.

A análise do material apreendido, segundo a Ficco, mostrou um esquema onde o preso, para garantir que a sua influência, nas atividades criminosas não cessassem com detenção, delegava funções para outras pessoas, sendo que duas delas com privilégios.

A equipes da Força Integrada informaram que entre os suspeitos, supostamente haveria um responsável pela movimentação financeira do preso, guardando dinheiro e efetuando pagamentos que iriam desde a aquisição de produtos ilegais, como armas e drogas, até o pagamento de consultas médicas e cirurgias para familiares de integrantes de grupos criminosos.

A outra pessoa do esquema seria responsável pela cobrança das pessoas que deviam ao detido, sobretudo pela venda de entorpecentes.

A Ficco identificou ainda que a rede criminosa chegou a movimentar mais de R$ 3 milhões de reais em menos de um ano. O dinheiro era enviado aos chamados "laranjas" e também investido na criação de empresas estabelecidas em Macapá, mostrando indícios de tentativa de lavagem de dinheiro.

Operação Macaúba

Na operação Macaúba, o objetivo foi combater o tráfico de entorpecentes no Conjunto Habitacional Mucajá, situado no bairro Beirol, em Macapá. Sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos contra suspeitos de comercializarem e fabricarem entorpecentes, além de outros crimes como roubo e porte ilegal de arma de fogo.

Penas

Os investigados na Operação Leviatã podem responder pelos crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e por pertencerem a grupo criminoso, podendo cumprir mais de 30 anos de prisão. Já os investigados na operação Macaúba, as penas podem chegar a 23 anos, mais pagamento de multa.

Força Integrada

Mais de 100 policiais foram às ruas durante as operações, em um esforço estratégicos das instituições policiais que fazem parte da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) do Amapá, sob a coordenação da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), com cooperação ostensiva, investigativa e de inteligência da Polícia Militar (PM), Polícia Civil (PC), Polícia Científica, Polícia Penal, Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

 

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