'A LPG é uma conquista que chega até nós’, diz produtora cultural atendida em busca ativa do Governo do Amapá
A artista plástica e atriz, Sarah Aranha, celebra a oportunidade de acesso ao incentivo cultural da LPG. Equipes do Estado já percorreram os 16 municípios.
A iniciativa avança com a finalidade de articular e mobilizar a cadeia produtiva da cultura no Amapá
Com a execução da Lei Paulo Gustavo, o Governo do Amapá intensificou as ações de busca ativa nos municípios. Em Macapá, equipes levaram informações e atendimentos aos acadêmicos da Universidade Estadual do Amapá (Ueap) com a proposta de ampliar o acesso de agentes culturais aos editais com inscrições, prorrogadas até o dia 25 de março.
A ação acontece desde fevereiro e já percorreu municípios como Oiapoque, Calçoene, Cutias, Mazagão e Itaubal. A equipe técnica da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) levou atendimentos para alunos do curso de Design da Ueap. A estudante e produtora cultural Sarah Aranha, atua com os segmentos do teatro, artes visuais e artesanato artístico. Ela viu a oportunidade como mais uma forma de tirar dúvidas e participar das seletivas dos editais.
“A LPG é uma conquista que chega até nós e, enquanto acadêmicos de design, artistas e fazedores culturais, nos sentimos valorizados de poder acessar um recurso que garante investimentos no nosso trabalho”, destacou Sarah.
A iniciativa avança com a finalidade de articular e mobilizar a cadeia produtiva da cultura em todas as regiões do estado. O serviço de busca ativa é realizado por sete equipes que já percorreram os 16 municípios, o trabalho já resultou em mais de 1,2 mil inscritos nos editais “Maré Cheia e “Latitude Zero”, os certames visam ampliar a participação atingindo todos os fazedores de cultura. 
“Já temos mais de mil inscritos em todo o estado e continuamos avançando até o encerramento das inscrições. A garantia desse direito faz parte do compromisso do governador Clécio Luís em ampliar o acesso às políticas culturais”, ressalta a secretária.
No decorrer da última semana, a busca ativa alcançou mais de 500 pessoas, através de oficinas e momentos “tira dúvidas” sobre os editais. A atividade alcançou, ainda, trabalhadores culturais dos segmentos audiovisual e hip-hop. 
Pode se inscrever no edital Latitude Zero qualquer agente cultural residente ou domiciliado no Amapá há pelo menos dois anos. O agente pode ser Microempreendedor Individual (MEI), pessoa física ou pessoa jurídica sem fins lucrativos.
Quem se inscrever deve ser responsável pelo projeto, exercendo a função de criação, direção, produção, coordenação, gestão artística ou de destaque, com capacidade de decisão na proposta contemplada.
O certame irá alcançar 334 projetos culturais relacionados ao audiovisual, como oficinas, cursos, feiras, produções relacionadas ao setor, podendo ser realizadas por segmentos diversos, como teatro, dança, cultura gospel, batuque, marabaixo, entre outros. Ao se candidatar, o interessado deve enviar a seguinte documentação obrigatória:
Edital de Premiação para Agentes Culturais - Maré Cheia
As inscrições do edital Maré Cheia também preveem residência de, no mínimo, dois anos no estado, além de contemplar pessoa física, MEI, pessoas jurídicas com e sem fins lucrativos e coletivos ou grupos sem CNPJ, representado por pessoa física. São previstas 835 premiações no certame.
Cada concorrente pode se inscrever em apenas uma categoria do edital.
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