'Meu filho foi bem acolhido e já vai voltar para casa', conta mãe de criança atendida pelo Centro Cirúrgico do Hospital de Emergências de Macapá

A dona de casa Margarete Melo procurou ajuda para o filho de 11 anos, que quebrou o braço

A população já sente as melhorias resultantes dos investimentos do Governo do Amapá na estrutura e no atendimento do Hospital de Emergências (HE) de Macapá. Os avanços fazem parte do compromisso estabelecido pelo Plano de Governo da atual gestão em promover a saúde pública e o bem-estar da população, por meio de políticas públicas integradas e universais. 

A dona de casa Margarete Melo, de 52 anos, procurou ajuda no HE para o filho, Pedro Neto, de 11 anos. A mãe relata que o menino caiu e fraturou o antebraço enquanto brincava. A criança deu entrada no HE às 22h de quinta-feira, 14, e às 10h da manhã de sexta-feira, 15, já aguardava a liberação médica.

“Fizeram o raio-x do braço dele e detectaram que havia a necessidade de cirurgia. Meu filho ficou internado e, menos de 12 horas depois que chegamos aqui, ele já realizou o procedimento cirúrgico. Graças a Deus deu tudo certo, eu pensei que ia demorar, mas foi rápido, a gente vai ter alta e já vai pra casa”, comemorou Margarete. 

Com novas salas, mais equipamentos e melhor operacionalização da equipe médica, a capacidade para cirurgias no HE aumentou em 25% e o tempo de espera diminuiu de cerca de quatro semanas para, em média, 48 horas, em comparação aos números alcançados antes das mudanças no local. Na unidade, são realizadas cerca de 500 cirurgias por mês, estimativa que representa o dobro do número alcançado há dois anos. 

O médico e coordenador da equipe de ortopedia e traumatologia do HE, Isnard Ferreira, trabalha há 13 anos na unidade. Ele destaca que, por meio de um planejamento estratégico feito para sanar as demandas e filas de espera de cirurgias ortopédicas do estado, principalmente no HE, os procedimentos têm ocorrido de forma mais célere.

“Com esse projeto, nós conseguimos aumentar nossa demanda de cirurgias diárias e, assim, minimizar o nosso tempo de internação, que antes era de duas a três semanas, em média, e hoje é de 24 horas a 48 horas, no máximo. Dessa forma a gente consegue dar mais rapidez e celeridade àquelas pessoas que demandam alguma patologia, principalmente fraturas e traumas, internando, tentando operar no menor tempo possível para liberar esse paciente para o seu âmbito familiar o quanto antes”, detalhou Ferreira. 

O médico pontuou que é preciso considerar que algumas demandas exigem um tempo, dependendo do mecanismo de trauma e da complexidade, mas que, na maioria das situações, tem sido possível adotar estratégias de melhoria, como no caso do menino Pedro Neto.

“Ele internou à noite, pela manhã fez a cirurgia de fratura de ossos no antebraço e já estamos programando a alta dele. A melhoria dos nossos instrumentais, materiais e das nossas equipes ajuda a tornar o processo menos demorado”, finalizou o médico.

Desde janeiro, o Governo do Amapá já investiu R$ 1,7 bilhão na saúde pública. Somente no HE, o programa Zera Fila garantiu mais de 2,9 mil procedimentos ortopédicos. Além do mutirão de cirurgias, a unidade de saúde recebe melhorias estruturais.

Já são mais de 80 espaços reformados e ampliados, entre ambientes como enfermarias, ambulatórios clínicos, banheiros, sala de medicação, sala vermelha, sala de curativos, ambulatório, recepção, sala de coleta, laboratório e posto de enfermagem. O prédio também teve todo o telhado trocado por um novo.

Os serviços realizados na estrutura do HE trouxeram mais conforto para quem está nas enfermarias. Entre as primeiras mudanças, está a instalação de centrais de ar, novas janelas, bebedouros e revitalização do telhado. 

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