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Governo do Amapá e Instituto Akari promovem ação social para indígenas da área urbana de Macapá

Mais de 200 atendimentos foram realizados no Centro de Ensino Graziela Reis de Souza.

Por Alexandra Flexa
16/03/2024 18h00

Foram atendidos indígenas das etnias Galibi, Karipuna, Palicur, Tiriyó, Kaxuyana, Wayana, Apalaí e Wajãpi

O Governo do Amapá e a ONG Instituto Akari promoveram neste sábado, 16, uma grande ação social e de saúde que ofertou diversos serviços para indígenas que vivem na área urbana de Macapá. Mais de 200 atendimentos foram realizados no Centro de Ensino Graziela Reis de Souza.

A ação integra o Plano de Governo da gestão do governador Clécio Luís, que prevê a ampliação das políticas públicas de respeito e promoção da cultura dos povos indígenas, bem como assistência à saúde. Foram atendidos indígenas das etnias Galibi, Karipuna, Palicur, Tiriyó, Kaxuyana, Wayana, Apalaí e Wajãpi.

A Secretaria Extraordinária dos Povos Indígenas do Amapá garantiu a logística com estrutura, medicamentos, equipe de apoio, lanche, área de recreação para as crianças com contação de histórias lúdicas e parceria da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), que destinou um ônibus para o transporte da Casa de Apoio.

“O Governo do Estado acolheu e garantiu apoio ao Instituto Akari, que pelo segundo ano contou com a parceria da gestão do governador Clécio. A iniciativa é uma forma de facilitar o acesso dos indígenas não aldeados aos serviços de saúde e, ao mesmo tempo, busca fortalecer parcerias que promovam a dignidade humana dos povos indígenas”, pontuou a secretária dos Povos Indígenas, Sônia Jeanjacque. 

Os indígenas participaram de uma palestra educativa, e tiveram acesso à consultas com clínico geral, pediatra, educador físico, odontólogo, psicólogo e pneumologista.

Equipes de enfermeiros e técnicos de enfermagem realizaram a triagem com aferição de pressão arterial, temperatura, pesagem e teste de glicemia.

A jovem indígena Jackeline Tayra da Silva, de 24 anos, é da aldeia Tiriyó. Mãe de dois filhos, Izabele, de 5 anos, e do pequeno Nícolas, de 3 meses de vida, ela conta que procurou a ação em busca de atendimento pediátrico e clínico para a família.

"Nós precisamos de muitas ações como esta, muitos não falam a língua portuguesa e isso dificulta nosso atendimento de saúde. Somos muito agradecidos por esta atenção que recebemos”, disse a jovem.

O médico e professor universitário, Alceu Karipuna, fundador do Instituto Akari, ressalta que a ação é uma forma de acolher e identificar os principais serviços de saúde de que necessitam.

"Além de realizar os atendimentos este momento serve para compreender as demandas que eles apresentam para que a gente possa planejar outras ações com base na prioridade destas pessoas”, destacou o professor.  

Os grupos de indígenas não aldeados são formados por pessoas que saem das aldeias em busca de melhorias nas áreas urbanas. A maioria procura por educação, cursos e formações que os capacitem para atuarem nas tribos de origem.  

Patena Waiãpi é um dos exemplos dessa realidade. Estudante do curso técnico de enfermagem do Centro Graziela Reis, ele afirma que seu sonho é voltar para a aldeia e cuidar das pessoas.

"Nós buscamos aprender novos conhecimentos para poder ajudar nossas aldeias. O curso técnico de enfermagem é para isso, é um sonho que realizo. Essa ação trouxe muitos atendimentos que estávamos precisando, principalmente as crianças”, enfatizou o Patena. 

Serviço voluntário  

Todos os profissionais de saúde que trabalharam nos atendimentos são voluntários que já atuam nas ações do Instituto Akari, que leva os serviços médicos até as aldeias. 

Confira como foi a ação de saúde para indígenas:

 

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