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'Temos que reconhecê-los como parte de uma economia potente', destaca governador Clécio Luís sobre artesãos do Amapá

Fortalecimento da profissão integra a política econômica do atual Plano de Governo do Estado.

Por Fabiana Figueiredo
19/03/2024 08h05

Clécio Luís participou de programação que valoriza o profissional do artesanato

Tendo o fortalecimento da profissão do artesão como parte do Plano de Governo da gestão, o governador Clécio Luís evidenciou a importância do segmento para a arte, cultura, tradição, mas também como potência econômica, durante encontro nesta segunda-feira, 18, na programação da Semana Estadual do Artesão Amapaense.

“Nesse um ano e dois meses tivemos avanços em políticas de editais, de incentivos. Os artesãos saem fortalecidos desse momento. Temos que reconhecer os artesãos como mestres de cultura, de arte e ofício, mas também como parte de uma atividade econômica potente. Quando um turista vem ao Amapá, ele leva as memórias das vivências e sabor da nossa culinária, e também, em geral, o nosso artesanato como lembrança. Por isso, a importância de fortalecermos essa atividade”, destacou o governador.

Coordenada pela Secretaria do Trabalho e Empreendedorismo (Sete), a primeira edição do Seminário dos Artesãos do Estado do Amapá (Seart-AP) que integra a semana estadual reuniu na Casa do Artesão cerca de 200 empreendedores do setor em 4 dias de programação.

Com o tema “Tecendo o futuro do artesanato amapaense”, o encontro proporciona o contato com práticas de bioeconomia, políticas públicas para o setor, financiamento e salvaguarda das memórias, além de lazer e entretenimento.

O evento que encerra nesta terça-feira, 19, Dia Estadual do Artesão, conta com a participação da coordenadora do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), Beatriz Ellery, unidade vinculada à Secretaria da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte e do Empreendedorismo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço.

"É difícil encontrar em outros estados essa harmonia entre as secretarias que são pilares para a manutenção dessa arte. O artesanato vem da cultura, passa pelo turismo, e pela geração de renda. Estamos todos felizes com o resultado que a gente está vendo aqui e vamos trabalhar com as demandas apresentadas para que a gente aprimore o nosso artesanato brasileiro”, ressaltou a coordenadora.

Políticas públicas

Entre as políticas voltadas para os artesãos, o Plano de Governo do governador prevê a definição do Catálogo de Artesanato do Estado; a realização da Feira Estadual de Artesanato; promoção do Amapá em pontos estratégicos do Brasil como destino turístico; estruturação de um Plano de Desenvolvimento da Economia Criativa; assim como a valorização da Cultura Popular e de Comunidades Tradicionais.

Aproveitamos a oportunidade para falar do andamento das políticas públicas e o cumprimento das promessas do Governo do Estado, e também construir novas propostas. Os artesãos tiveram contato com iniciativas do Governo Federal em prol do artesanato brasileiro; e linhas de crédito da Agência de Fomento do Amapá. Tudo isso como forma de resgatar memórias e valorizar a profissão", disse o secretário da Sete, Ezequias Costa.

Artista e professora no Centro Cultural Franco Amapaense, Maria Pinho Gemaque, também conhecida como Mapige, tem acompanhado a trajetória do artesanato no Amapá. Segundo ela, esse tipo de arte tem garantido um maior espaço nos últimos anos.

"Esses artesãos pediam formação, informação, queriam conhecer a nossa legislação. Esta gestão se mobilizou e trouxe para o Amapá a Carteira Nacional do Mestre Artesão, que foi um ganho para a setorial; agora temos linha de crédito, e a possibilidade de credenciamento como atrações artísticas. O artesanato é cultura popular, é trabalho, é tecnologia, nós estamos em vários lugares. Isso é fazer política pública de Estado para todos", comentou Maria.

No encontro com os artesãos, o governador também debateu a necessidade de investir em capacitações dos profissionais que integram a cadeia, de lidar com o artesanato como cultura, tradição, turismo e também como negócio que gera emprego e renda; de envolvimento das secretarias de Estado com o setor; e ainda da criação de um Centro Tecnológico.

 

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