CVS diz que falta de soro antiofídico afeta todo o país
Em 2013, o Amapá recebia uma cota de 300 doses do soro mas atualmente o estado não tem uma cota fixa de recebimento.
Em 2014, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que os laboratórios adotassem boas práticas de fabricação se tornando autossuficientes na produção de soro. A fabricação tinha que começar no laboratório e terminar nele. Antes, a produção acontecia de forma compartilhada. O Mistério da Saúde (MS) ainda não sinalizou quando vai ocorrer essa adequação de boas práticas, por isso, a falta do soro em todo Brasil.
Em 2013, o Amapá recebia uma cota de 300 doses do soro antibotrópico, utilizado para picadas de jararaca ou comboia, que tem a maior incidência de acidentes. Atualmente o Estado não tem uma cota fixa de recebimento, e o soro é enviado de acordo com o que se tem em estoque.
Segundo dados da CVS, em 2015 foram notificados 685 acidentes por animais peçonhentos, sendo 478 por serpentes e 185 por escorpiões, a maioria dos casos foram registados como de leve gravidade. Este ano já foram registrados 106 caos, 64 deles por serpentes e 36 causados por escorpiões.
A Coordenadoria alerta que durante o período chuvoso, animais peçonhentos saem das áreas alagadas e buscam locais secos.
Como prevenir acidentes
- Usar calçados fechados, de preferência de cano alto, ao andar ou trabalhar no mato;
- Usar luvas de aparas de couro para manipular folhas secas, montes de lixo, lenha, palhas, etc.;
- Evitar acumulo de lixo e entulho, pois onde há rato há cobra.
O que fazer em caso de acidente
- Lavar o local da picada apenas com água e sabão;
- Manter o paciente deitado;
- Procurar o serviço médico mais próximo.
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