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'O batuque, canções e a religiosidade são únicos no mundo', diz historiadora na abertura do Ciclo do Marabaixo 2024

Maria Hilma de Andrade, acompanhou a programação que celebra a tradição e a história afro-amapaense.

Por Kelison Neves
31/03/2024 09h03

Maria Hilma mora no município de Amapá e veio prestigiar a festividade

Com apoio do Governo do Amapá, o Ciclo do Marabaixo 2024 iniciou neste sábado, 30, mostrando novamente ser um verdadeiro espetáculo de dança, música, religiosidade e tradição que atrai amapaenses de todos os cantos, como a historiadora Maria Hilma de Andrade, de 67 anos, do município de Amapá, que participou da abertura da programação no Barracão da Tia Gertrudes, no bairro Santa Rita, em Macapá.

“Para mim, o Marabaixo foi paixão à primeira vista, porque representa a nossa força, a nossa ancestralidade. É o resgate da nossa história, por isso, não tem como não se contagiar com toda essa alegria que pulsa dentro dos barracões e irradia através das canções”, destacou a historiadora.

Mesmo morando no interior do estado, distante 189 quilômetros da capital, a historiadora diz que sente como se nunca estivesse longe da Favela, atualmente bairro Santa Rita, em Macapá, um dos berços da criação do marabaixo.

“O batuque das caixas, as canções, a fé e a religiosidade do marabaixo são únicos no mundo e me encantaram desde o primeiro momento, fazendo eu esquecer que um dia morei longe dos barracões, da Favela, do meu querido marabaixo”, disse Hilma, encantada.

A programação segue neste domingo, 31. Desta vez, as caixas rufam nos barracões dos grupos de Marabaixo do Pavão e Raimundo Ladislau, no bairro do Laguinho, a partir das 16h. O Ciclo do Marabaixo 2024 encerra dia 2 de junho, no chamado “Domingo do Senhor”, primeiro domingo após a celebração de Corpus Christi.

Ciclo do Marabaixo

A tradição traz o culto pelo Divino Espírito Santo e à Santíssima Trindade, com missas, ladainhas, cortejo da murta e o levante e corte de mastros nas matas. As rodas de marabaixo, gengibirra e o caldo de carne, conhecido como o tradicional "cozidão", também integram essa importante manifestação cultural e religiosa.

O Ciclo do Marabaixo é realizado pelos grupos Berço do Marabaixo, Raízes da Favela (Dica Congó), Marabaixo do Pavão, Raimundo Ladislau, União Folclórica de Campina Grande (UFCG) e Santíssima Trindade, da comunidade de Casa Grande.

 

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