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Doadores de medula óssea podem ser cadastrados através do Hemoap, no Amapá

Além de integrar o sistema nacional, mais de 34 mil amapaenses cadastrados podem atualizar informações para ajudar a salvar vidas.

Por Cristiane Nascimento
04/04/2024 12h32

A medula óssea é um tecido líquido e gelatinoso onde são produzidas hemácias, leucócitos e plaquetas

O Governo do Amapá reforça a importância da doação de medula óssea através do cadastro no Registro de Doadores Voluntários (Redome), gerenciado, no estado, pelo Instituto de Hematologia e Hemoterapia do Estado (Hemoap). O ato de se cadastrar para ser um doador pode salvar vidas e é indispensável para o tratamento de doenças que comprometem a produção normal das células sanguíneas. A estratégia faz parte do Plano de Governo, que prevê a promoção da saúde pública, por meio de políticas integradas e universais.

O Redome é um programa internacional e que realiza o cruzamento de dados dos possíveis doadores e receptores cadastrados no Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (Rereme). Atualmente, mais de 34 mil amapaenses estão cadastrados no sistema, entre os mais de 5 milhões de brasileiros cadastrados em todo o país. No mundo, o número ultrapassa 40 milhões.

Manter a atualização dos dados é fundamental para que um possível doador seja identificado e ajude a salvar uma vida, como destacou o enfermeiro do Redome no Hemoap, Fabiano Fonseca.

“A pessoa cadastrada no Redome deve manter as informações pessoais atualizadas, principalmente endereço e telefone, porque a qualquer momento podemos identificar um paciente compatível. Confirmada a compatibilidade com o paciente e o bom estado de saúde do doador, agendamos a atividade. Esse processo costuma levar em média 60 dias e não é necessária nenhuma mudança de hábitos de vida, de trabalho ou de alimentação do doador”, explicou Fonseca.

A medula óssea é um tecido líquido e gelatinoso que compõe a parte interna dos ossos. No “tutano”, nome popular da medula óssea, onde são produzidos os componentes do sangue, como hemácias, leucócitos e as plaquetas.

Transplante de medula óssea

O transplante consiste na substituição da medula óssea deficitária por células saudáveis para que haja a reconstituição de uma nova medula. As principais doenças tratadas com o transplante são a leucemia, os linfomas e a aplasia medular. 

Há dois tipos de tratamento com a medula óssea: alogênico e autogênico; no alogênico as células provêm de outro indivíduo, de acordo com o nível de compatibilidade do material sanguíneo. Esse tipo de transplante também pode ser feito a partir de células obtidas no sangue de um cordão umbilical, o que não é feito ainda no Amapá.

O outro tipo de transplante é o autólogo, no qual as células precursoras da medula óssea provêm do próprio indivíduo transplantado, no caso o receptor. As células da medula ou do sangue periférico do próprio paciente são coletadas e congeladas para um uso posterior. 

Para doar, cada pessoa passa por uma avaliação clínica, onde são explicados os procedimentos e tempo de recuperação.

Como ser um doador?

Para se tornar um doador, é necessário procurar o Hemoap e realizar o cadastro no Redome. O cidadão deve ter entre 18 e 35 anos, não ter doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue e estar bem de saúde. 

Para o cadastramento a pessoa deve apresentar um documento oficial com foto que pode ser carteira de identidade, carteira nacional de habilitação ou título de eleitor digital com foto e informar um e-mail.

O Hemoap fica localizado na Avenida Raimundo Álvares da Costa, 1093, Centro, aberto de segunda a sexta, das 7h30 às 12h30.

 

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