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Projeto 'Polícia Civil nas Escolas' segue com ações de orientação sobre segurança para a comunidade escolar

O projeto, com apoio do Governo do Amapá, alcança instituições da rede públicas e privadas de ensino.

Por Cristiane Nascimento
05/04/2024 12h04

Durante os encontros são abordados temas sobre a atenção ao uso de aplicativos e das redes sociais pelos alunos

Com o objetivo de orientar, prevenir crimes e garantir a segurança no ambiente escolar, o Governo do Amapá segue com o projeto “Polícia Civil nas Escolas”. Nesta sexta-feira, 5, as ações de conscientização ocorreram na Escola Estadual Professora Elizabeth Picanço Alves, em Santana. A iniciativa está alinhada ao Plano de Governo para promover o desenvolvimento da educação e a garantia da segurança social.

O projeto desenvolvido para atender as instituições de ensino públicas ou privadas do estado, com instruções definidas pela Delegacia Especializada em Investigações de Atos Infracionais (Deiai), apresentar aos professores, alunos, pais e responsáveis, a importância e as técnicas de como identificar, prevenir e denunciar delitos nas escolas. 

A delegada Daniella Graça, titular da Deiai e coordenadora do “Polícia Civil nas Escolas”, destaca que durante os encontros são abordados temas sobre a atenção ao uso de aplicativos, jogos na internet e redes sociais pelos alunos, que podem ser usados por criminosos para a prática de crimes contra as crianças e adolescentes.

“Nós queremos prevenir a ocorrência de atos infracionais, então a gente realiza esse trabalho de forma contínua em qualquer instituição de ensino que solicite a nossa atuação. Trazemos diversas temáticas como bullying, crimes contra crianças, adolescentes, contra a honra, agressões físicas, estupro de vulneráveis e sobre a responsabilização que os menores podem ter no que tangue ao cometimento dos atos infracionais, demonstrando aos adolescentes que eles podem sim responder pelos atos que praticam e a gente traz esse esclarecimento”, detalhou a delegada. 

Nas reuniões também são abordadas questões que incluem as medidas socioeducativas previstas para alunos ou agentes externos, que pratiquem atos criminosos nas escolas, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O diretor do Núcleo de Medida Socioeducativa de Internação Masculina (Cesein), Jean Góes enfatizou que esse trabalho que leva informações para a comunidade acadêmica, tem dado um resultado positivo. 

“Nós já tivemos 120 meninos internados para a ressocialização, hoje nós temos sete. Essa diminuição expressiva nos números, é reflexo dessas ações. Nós trabalhamos com essa preocupação, de resgatar a juventude, a criança, o adolescente, para o meio social e para as famílias, que são afetadas e as que mais sofrem”, frisou. 

O estudante do 1º ano do ensino médio, Luís Souza, de 17 anos, aprovou a estratégia que permite acesso a assuntos que fazem parte do dia a dia da sociedade, mas que por muitas vezes não são de conhecimento da comunidade. 

“É bem interessante, porque muita gente acaba se envolvendo com coisas erradas. Isso pode ajudar muitas famílias com filhos que se envolvem nessas coisas. Eu percebi aqui que preciso me afastar de algumas pessoas, escolher melhor minhas companhias para evitar problemas porque elas influenciam as nossas decisões e às vezes nos levam por caminhos errados”, afirmou o estudante. 

Os profissionais das escolas consideram que o projeto é uma forma de garantir uma assistência mais completa para esse ensino integral. O professor Rogério Santos ajudou na viabilização da chegada das ações na escola e enfatiza que isso leva segurança e atendimento mais amplo para os alunos. 

“A gente sabe que o aluno entra 7h30 e só sai às 17h, na escola integral, então nos tornamos responsáveis por tudo o que ocorra com ele nesse período, é fundamental que a gestão estadual esteja presente com essas ferramentas e parcerias”, comentou o professor. 

Agendamentos 

Os pedidos das palestras do projeto Polícia Civil nas Escolas, podem ser feitos presencialmente na Delegacia Especializada na Investigação de Atos Infracionais (Deiai), localizada na Avenida FAB, 1851, Santa Rita ou pelo email: deiai@policiciacivil.ap.gov.br. O solicitante deve colocar um número de telefone para a equipe entrar em contato. 

 

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