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Círio de Nazaré leva 100 mil fiéis às ruas de Macapá

A procissão é realizada há mais de 80 anos e este ano traz uma reflexão sobre a misericórdia

Por Redação
09/10/2016 15h42

As principais ruas da cidade ficaram lotadas de romeiros

Pelo menos 100 mil fiéis, segundo a Polícia militar, acompanharam o Círio de Nazaré neste domingo, 9, em Macapá. Fé, devoção e esperança, foram alguns dos sentimentos expressados pelos participantes que percorreram mais de quatro quilômetros pelas ruas da capital amapaense.

O evento iniciou com uma missa em frente à Igreja Nossa Senhora de Fátima, às 7h. Com o tema: Salve Rainha, Mãe de Misericórdia; e o Lema: A sua misericórdia se estende de geração em geração, a festividade traz uma reflexão sobre o amor e misericórdia de Deus.

O bispo de Macapá Dom Pedro José Conti falou sobre a importância da fé para superar momentos difíceis. “São inúmeras demonstrações de afeto e acreditamos que a fé vai nos ajudar a enfrentar os nossos problemas”.

Enquanto muitos pagavam promessas, os voluntários da Diocese de Macapá estavam  com a importante missão de organizar o Círio para que tudo ocorresse bem. Organização elogiada pela deputada estadual e primeira dama do Estado, Marília Góes (PDT), que sempre participa da procissão. Acompanhada dos filhos João Pedro e Luna e do subdefensor geral do Estado, Eduardo Tavares, ela parabenizou a equipe e agradeceu a participação. “A organização da Diocese fez um belo trabalho. Parabéns a todos que estão participando. Este, acima de tudo, é um momento de agradecimento pela nossa vida, e que Nossa Senhora de Nazaré abençoe cada um”.

A deputada também agradeceu a todos os amigos que contribuíram com a ornamentação da berlinda de Nossa Senhora. “Obrigada a todos os amigos que atenderam o nosso pedido e colaboraram com a doação das flores para que o andor ficasse bonito”.

O Círio é realizado há mais de 80 anos. Desses, o auxiliar Antônio Carlos Sitriano, participou de 10. Pela segunda vez acompanhou segurando a corda de 150 metros, uma forma de agradecer pela saúde. O calor intenso e o asfalto quente não foram problemas, ele seguiu firme até a chegada na Igreja de São José, sem largar o acessório. Em cada parada, um pouco de água para refrescar e molhar os pés. “O calor a gente tira de letra. Estou um pouco dolorido, mas vale a pena. Tenho recebido a maior graça de todas que é a minha saúde e de toda a minha família”, ressaltou.

Saúde também foi a motivação de Marta Maria Damasceno, que carregou a imagem de Nossa Senhora na cabeça para pagar a promessa de inúmeras graças alcançadas, especialmente a recuperação da saúde da filha após um acidente. “Minha filha sofreu um acidente esse ano e pedi a Nossa Senhora para interceder. Graças a Deus ela se recuperou e hoje estamos aqui para agradecer”, afirmou.

E quando as palavras não foram suficientes para expressar a fé, vieram o suor e as lágrimas. De joelhos e chorando, assim terminou a procissão para Douglas Shuander. Para ele, uma sensação única. “Nazica é uma mãe que nos proporciona esse momento de êxtase e felicidade. Acompanhei na corda, descalço e agora estou de joelhos e muito emocionado”, contou.

Segurar a corda não foi o suficiente para Shuander, que levou ainda alguns centímetros deste símbolo  para guardar de lembrança. Com livros, miniaturas de casas, descalço ou ajudando na distribuição de água para quem estava na procissão, todos unidos pelo mesmo motivo: a fé.

O evento encerrou por volta de 12h e durante as 5h de manifestação religiosa foi possível ver nos olhos de cada pessoa, o amor e a esperança de que dias melhores estão por vir com a graça de Nossa Senhora de Nazaré.

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