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Equipe do GTA realiza parto de risco durante voo do Bailique para Macapá

O bebê de Maria Fernanda da Silva, de 21 anos, nasceu 10 minutos antes de pousar na capital.

Por Da Redação
17/04/2024 18h37

Mãe, recém-nascido e avó foram encaminhados à Maternidade Mãe Luzia pelo Corpo de Bombeiros do Amapá

Pela segunda vez na história do Grupamento Tático Aéreo (GTA), um bebê não esperou chegar a Macapá e nasceu em pleno voo. A aeronave foi deslocada na manhã desta quarta-feira, 17, para o Distrito do Bailique, com o objetivo de transferir até a capital uma mulher em trabalho de parto arriscado. Maria Fernanda Alves da Silva, de 21 anos, estava com a criança em posição delicada quando começou a sentir as dores do parto.

Ao se aproximarem da zona urbana da capital, em um voo pela margem do Rio Amazonas, o menino se apressou e nasceu 10 minutos antes do pouso, no aeroporto de Macapá. A mãe, o bebê e a avó foram encaminhados imediatamente para o Hospital da Mulher Maternidade Mãe Luzia, em uma ambulância do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBM). O primeiro parto realizado durante um salvamento do GTA ocorreu em 2017.

O tenente Waldecy Teles, da equipe do GTA,  conta que o voo da comunidade de Vila Progresso até Macapá dura 45 minutos, por isso, a missão do grupamento era fazer o translado da gestante até a capital em segurança, conforto e acompanhamento especializado, mesmo com as condições adversas do clima.

“Em 2017, tivemos o privilégio de participar de uma ocorrência como essa na mesma localidade, e agora, pela segunda vez. Pelas previsões médicas, a criança não nasceria durante o translado. São circunstâncias da natureza”, ressalta o tenente Teles.

A aeronave foi comandada pelo tenente do BM Dirley e pelo capitão Castelo, com o operador tenente Waldecy Teles e o diretor da Unidade Básica de Saúde da Vila Progresso, João Felipe, como tripulantes. 

O GTA realiza diversas ações entre salvamentos e operações em áreas policiais. No início de abril o Governo do Amapá apresentou um levantamento que aponta mais de 130 operações do grupamento, sendo 50 de salvamento, a principal atividade de janeiro a março.

“Sempre fazemos voos e resgate quando a população precisa. Em situações como essa, em que o espaço é restrito, nos mobilizamos para fazer um trabalho que pode salvar tanto a vida da mãe quanto da criança”, finaliza o tenente-coronel Prado, coordenador do GTA.

O GTA é integrado ao sistema operacional de ação imediata da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e tem como principal objetivo realizar operações de segurança e atendimentos de resgate.

 

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