'Essa é a primeira vez que somos valorizados e vistos', diz pescador de Oiapoque durante ação do Governo do Amapá
Júlio Garcia é presidente de uma colônia de pescadores e participou do lançamento do programa 'Pesca Legal'.
Júlio Garcia acredita no desenvolvimento da pesca artesanal através de incentivo do Governo
Durante três dias, o Governo do Amapá levou assistência aos pescadores do município de Oiapoque, no extremo Norte do estado. A programação integrou o lançamento do programa "Pescador Legal", que oferece serviços essenciais de valorização da atividade, como a regularização de embarcações, palestras e oficinas.
Os trabalhadores receberam kits de alimentos, participaram da ação de saúde com consulta médica, testes rápidos de Covid-19, dengue, ISTs e vacinação. Além disso, foi possível realizar a retirada de documentos oficiais, como o CPF e a carteira do Sistema Único de Saúde (SUS). A ação ocorreu na quarta-feira, 24, se seguiu até sexta-feira, 26.
O presidente de uma colônia de pescadores, Júlio Garcia, festejou a presença das equipes com os serviços de assistência voltados aos trabalhadores do município.
"Essa é a primeira vez que somos valorizados e vistos. Nós pescadores nunca tivemos uma oportunidade dessas. Esse programa era o que nós precisávamos para ter meios para desenvolver a nossa pesca. Hoje damos mais um passo para a política de desenvolvimento sustentável que é o que queremos”, afirmou Garcia.
A ação, coordenada pela Secretaria de Estado da Pesca e Aquicultura, proporciona o desenvolvimento sustentável da atividade artesanal na região, atendendo os pescadores diretamente em suas localidades.
Durante a programação também foi possível a retirada do Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP), que possibilita o exercício regular da profissão e a garantia de direitos fundamentais.
Wesley Nogueira foi um dos pescadores que conseguiu o registro. "Eu estou muito grato por tudo o que aconteceu aqui durante esses dias e pelo governo enxergar a gente e o nosso potencial. Com investimentos e ações como essa a atividade pesqueira aqui em Oiapoque só tem a crescer e ganhar mais competitividade", declarou.
Além do assessoramento técnico, emissão de registros e serviços de saúde, a atividade contou com serviços assistenciais. A pescadora Rosy Severino Galibi, trabalha desde 2005 com a pesca na região. Durante a programação, ela participou de uma roda de conversa realizada pelo Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram).
"É uma ação completa, em todos esses anos de pescadora nunca recebi essa atenção. Hoje aprendi sobre a lei Maria da Penha, sobre os meus direitos e os serviços que me amparam. Me senti cuidada e especial com tudo o que foi feito aqui para gente”, relatou a pescadora.
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