‘Homenageamos com nossa cultura quem constrói um Amapá melhor’, diz organizadora do Marabaixo do Trabalhador
Festejo aconteceu no barracão Gertrudes Saturnino, em Macapá.
Programação faz parte do Ciclo do Marabaixo 2024
A programação do Ciclo do Marabaixo 2024 desta quarta-feira, 1º de maio, fomentada pelo Governo do Estado, homenageou o Dia do Trabalhador com muita dança e batuque. As caixas rufaram no barracão Gertrudes Saturnino, sede do grupo Berço do Marabaixo, no bairro Santa Rita, em Macapá.
O principal objetivo da festividade é celebrar os trabalhadores amapaenses, oportunizando o conhecimento da tradição. A neta da marabaixeira Gertrudes e organizadora do evento, Valdinete Costa, conta que a paixão pela cultura une gerações de famílias e amigos.
“Homenageamos quem constrói um Amapá melhor com nossa cultura. É nossa forma de agradecer aos trabalhadores e manter o legado de nossos antepassados. Além disso, vemos que as novas gerações estão presentes e que irão manter a tradição”, celebra Valdinete.Tocadores, cantadores e dançarinos transformaram as rodas de marabaixo,que são regadas à tradicional bebida gengibirra. Comidas típicas também foram servidas para participantes e visitantes. A programação do Ciclo recebe apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e da Fundação Estadual de Promoção de Políticas de Igualdade Racial (Fundação Marabaixo).
“É uma festa linda, mostra toda a riqueza cultural do nosso Amapá. Eu moro no interior, mas vim passar o feriado na capital e prestigiar nossa cultura”, diz a professora Thelma Santos.
A programação prossegue neste sábado, 4, com a retirada dos mastros nas matas do Curiaú. O ritual, um dos pontos altos da festividade, reúne festeiros de diversos barracões. No domingo, 5, as rodas de marabaixo seguem nos barracões Raízes da Favela, Marabaixo do Pavão e Raimundo Ladislau.Patrimônio cultural
Em 2018, o marabaixo recebeu o título de patrimônio cultural brasileiro do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A certificação reconhece a presença das ancestralidades africanas na formação social e cultural do Amapá e da Amazônia, e além disso, pode assegurar condições de transmissão e reprodução dessa manifestação cultural.
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