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Aluno da Escola Augusto Antunes fica em 3º lugar na Olimpíada de Robótica

Conquista é inédita para o Amapá. Competição reuniu um representante de cada Estado

Por Redação
17/10/2016 11h04

Erik Felipe Domingos da Silva (à esquerda) ficou em 3º lugar na Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR)

O estudante Erik Felipe Domingos da Silva, 17 anos, da Escola Estadual Augusto Antunes, em Santana, ficou em 3º lugar na Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). A etapa nacional da competição reuniu um representante de cada Estado, em Recife (PE), no período de 9 a 12 de outubro deste ano.

Aluno do 3º ano do Ensino Médio, Erik concorreu com outros 200 alunos na modalidade teórica, na fase estadual. Após ser selecionado por meio de provas escritas aplicada na escola onde é matriculado, ele passou para a etapa nacional onde também participou de um curso prático de robótica.

Na última etapa do concurso, Silva representou o Amapá e trouxe uma medalha inédita para o Estado, que participa do evento há sete anos. “Fiquei muito satisfeito em participar de uma competição tão importante como essa e trazer a medalha dessa olimpíada para o Amapá”, disse o estudante.

A comitiva amapaense foi composta por 15 estudantes da rede pública e particular de ensino. O Amapá conseguiu mais duas colocações na olimpíada com alunos de escolas particulares, são elas: 1º lugar na categoria CoSpace - Ensino médio (participará da delegação brasileira na Copa Mundial de Robôs, no Japão), e 5º lugar na Open - Ensino superior, com um acadêmico da Universidade Federal do Amapá (Unifap).

Para o professor e orientador de Erik, Amilton Sardinha, o resultado mostra que o Amapá tem grande potencial na área de robótica e que a disciplina pode estimular ainda mais a aprendizagem nas escolas. “Nosso objetivo é capacitar o aluno e encaminhá-lo no ramo da pesquisa e do mercado de trabalho, iniciando pela robótica educativa”, declarou.

A robótica educacional conta com projetos e kits robóticos utilizados em escolas de educação básica a universidades, estimulando o aprendizado baseado na experimentação, trabalho em grupo e motivação do corpo discente. Tais experiências apontam que a robótica pode atuar como inclusora, não apenas digitalmente ou tecnologicamente, mas socialmente.

A robótica também tem sido utilizada, inclusive, como ferramenta para o ensino de conteúdos transversais, tais como ciências, física, matemática, geografia, história e até mesmo português.

Sobre a OBR

A Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) é uma das olimpíadas científicas brasileiras apoiadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que se utiliza da temática da robótica – tradicionalmente de grande aceitação junto aos jovens – para estimulá-los às carreiras científico-tecnológicas, identificar jovens talentosos e promover debates e atualizações no processo de ensino-aprendizagem brasileiro.

A OBR possui duas modalidades que procuram adequar-se tanto ao público que nunca viu robótica quanto ao público de escolas que já têm contato com a robótica educacional. Anualmente, a olimpíada elabora e gere a aplicação de provas teóricas e práticas em todo o Brasil utilizando essa temática, também se destina a todos os alunos de qualquer escola pública ou privada do ensino fundamental, médio ou técnico em todo o território nacional, e é uma iniciativa pública, gratuita e sem fins lucrativos.

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